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Dor de cabeça ou enxaqueca? Entenda os tipos de dor de cabeça e o que significam

Viver com Saúde

Dor de cabeça ou enxaqueca? Entenda os tipos de dor de cabeça e o que significam

Uma das coisas que mais atrapalham quando você realmente precisa fazer algo é a dor de cabeça. Ela surge sem mandar avisos prévios e permanece por perto como uma companhia incômoda. Mais que um desconforto, é preciso estar atento aos sintomas que vêm junto com ela e, principalmente, conhecer os tipos de dor de cabeça que podem estar afetando você.

A dor, por si só, nunca é uma coisa boa. Trata-se de um sinal de que algo não vai bem no seu corpo. Por isso, é altamente recomendado que você não ignore esse alerta. Inclusive, para saber mais sobre o assunto e entender melhor dos tipos de dor, preparamos um conteúdo completo para você.

Quer conferir mais? Então, vamos lá. Aproveite!

Quais são os sintomas de dor de cabeça?

A dor de cabeça pode se manifestar de formas distintas, especialmente de acordo com a sua causa. É claro que, entre elas, se destacam algumas, como a cefaleia tensional, a em salvas e a enxaqueca. Dessa maneira, é possível observar diferentes sintomas entre elas.

Na cefaleia tensional, por exemplo, a dor pode se manifestar de forma aguda ou ainda se tornar crônica. Ela provoca uma tensão mais duradoura que afeta, principalmente, aquela musculatura em torno do pescoço, que acaba se espalhando pelo crânio e acometendo a cabeça. Essa dor pode ocorrer nos dois lados da cabeça, afetar o pescoço, ser leve ou intensa. Ela dificilmente vai impedir você de cumprir com os seus compromissos.

A cefaleia em salvas, por sua vez, não tem essa dor mais contínua e amena. Ela é mais forte, atinge apenas um lado da face e dá aquela sensação de dor atrás dos olhos. Inclusive, eles sofrem bastante com essa dor, apresentando vermelhidão e congestão. Ela se apresenta em crises durante o dia, aparecendo e indo embora de uma hora para outra.

Já a enxaqueca é muito mais intensa e incapacitante do que as demais. Nela, a dor é de um lado só da cabeça e surge de forma latejante. De acordo com a sua intensidade, ela ainda pode provocar alterações na visão, como embaçamento, manchas e linhas. A enxaqueca também pode provocar náuseas e vômito, além de muita sensibilidade a estímulos como luz, sons, movimentos e assim por diante.

O que pode ser essa dor?

De acordo com a Sociedade Brasileira de Cefaleia, as dores de cabeça podem ser ocasionadas por diferentes razões. As mais comuns entre elas são:

        o excesso de preocupações, acompanhadas de tensão, estresse e ansiedade, principalmente quando o organismo é submetido a essas sensações por mais tempo;

        a abstinência de comida e o jejum prolongado, que podem baixar os níveis de açúcar no sangue e desencadear a dor de cabeça;

        a privação do sono ou noites mal dormidas, que também podem desequilibrar o organismo e resultar no surgimento das dores;

        as alterações hormonais que ocorrem durante o ciclo menstrual, que provocam ou agravam os episódios de dor de cabeça e enxaqueca;

        a sensação constante de que você vai “explodir de raiva”, de estresse ou de irritação também facilitam a chegada da dor;

        o consumo excessivo de cafeína por meio de diferentes produtos alimentícios, desde chocolates até bebidas cafeinadas;

        a falta de exercícios físicos também torna o organismo mais propenso à dor de cabeça, já que uma rotina de atividades físicas auxilia na produção de neurotransmissores importantes para conter a dor;

        o uso frequente de analgésicos, que não tratam o problema, apenas mascaram os sintomas e ainda provocam o efeito rebote;

        alguns alimentos também podem provocar dores de cabeça, como alimentos muito doces ou gordurosos, condimentados, salgadinhos, leite e afins;

        o último fator que pode provocar as dores de cabeça é a sua genética, que pode afetá-lo desde a infância e, se não tratada, pode se tornar uma enxaqueca crônica.

Outras causas para a dor podem ser:

        o excesso de calor;

        a desidratação;

        a umidade e a poluição do ar;

        a postura incorreta;

        o exagero de esforços;

        os cheiros muito fortes;

        entre outros.

Infelizmente, esse tipo de dor pode ocorrer com absolutamente qualquer pessoa, desde as mais jovens até os idosos. Inclusive, em alguns casos, os primeiros sinais surgem já enquanto crianças, podendo ser agravados por quaisquer problemas físicos ou emocionais que elas venham a desenvolver ao longo da vida.

Além disso, também é importante avaliar que a dor de cabeça pode ser classificada entre cefaleia primária ou cefaleia secundária. Elas são assim separadas porque:

        as cefaleias primárias são, ao mesmo tempo, a causa do problema e o seu respectivo sintoma;

        já as cefaleias secundárias têm outras causas, como sinusite, gripe, aneurisma etc. e provoca a dor.

Qual é a diferença entre dor de cabeça e enxaqueca?

As dores de cabeça convencionais se diferenciam substancialmente das enxaquecas. Para descobrir o que você tem, é crucial redobrar a atenção sobre o que pode estar ocasionando o desconforto e, é claro, quais sinais ele provoca. Vamos entender melhor?

Dor de cabeça

A dor de cabeça nem sempre é um problema crônico e, por isso, ela é provocada em grande parte dos casos por fatores externos. Além disso, ela pode ser decorrente de razões variadas, como as que você conhecerá a seguir.


Dor de cabeça tensional

A dor tensional ocorre em detrimento do tensionamento e rigidez muscular, principalmente na região do pescoço, das costas e até mesmo do seu couro cabeludo. Isso pode ser provocado por muitas razões, como dormir em uma posição inadequada, esforço excessivo de uma musculatura específica, má postura durante o dia, episódios de estresse e ansiedade ou até um movimento mal feito.

Dessa forma, a dor surge de forma leve e pode se intensificar um pouco, mas não é incapacitante, ou seja, não atrapalha nas atividades rotineiras. Apesar de sensibilizar a região dos ombros e da nuca, ela não piora com a prática de exercícios físicos, por exemplo.

Dor de cabeça associada à sinusite

A dor de cabeça provocada pela sinusite geralmente afeta, além da cabeça, a região da face. Ao tocar o rosto, pode parecer que ele está realmente dolorido. Além disso, essa dor pode piorar quando você deita ou quando abaixa a cabeça.

Nesse caso, a dor de cabeça não é o único sintoma. A sinusite pode ser identificada pelo surgimento de congestão e corrimento nasal, dor em volta dos olhos, em alguns casos tosse, febre e até mesmo um mau hálito. Por isso, é válido observar o que mais você sente.

Cefaleia em salvas

Por fim, temos a cefaleia em salvas, que são episódios de dor que surgem e desaparecem mesmo que você não faça qualquer intervenção, nem a ingestão de medicamento, por exemplo. Esses casos não são comuns, pelo contrário, podem ser bem difíceis de ocorrer.

Ela é caracterizada por uma dor muito forte e latejante, que pode ser mais forte do que as dores da enxaqueca. Além disso, ela atinge um único lado da face e o olho. É muito comum que os sinais aconteçam durante o sono, sendo o suficiente para acordá-lo. Mas os episódios também podem se repetir ao longo do dia.

Enxaqueca

A temida enxaqueca é uma condição um pouco diferente de uma dor de cabeça convencional. Ela é mais intensa e dá a sensação de uma pulsação de dor persistente e que não passa com qualquer medicamento. Além disso, ela deixa a pessoa extremamente irritadiça, com sensibilidade contra luz, barulhos, movimentos bruscos, cheiros e tudo o que possa intensificar o desconforto.

A intensidade da dor pode variar de moderada a severa e se tornar bastante duradoura. De horas a dias, a enxaqueca se manifesta de um lado só da cabeça, sendo tão incômoda a ponto de atrapalhar a pessoa de trabalhar, fazer movimentos e até dormir.

Em casos não raros, a enxaqueca é tão intensa e desconfortável que pode provocar náuseas e vômito. Além disso, ela pode piorar significativamente em casos de qualquer esforço físico. Sendo assim, a primeira recomendação é a de repouso.

Os primeiros sinais podem surgir na infância ou na adolescência, trazendo consigo crises de dor. Depois disso, podem acompanhar a pessoa por toda a vida, reincidindo várias vezes por semana. Inclusive, é importante ter cuidado para que esse não se torne um problema crônico e diário.

Antes de saber o que é bom para enxaqueca, é importante observar as condições em que ela acontece. Se você passa a maior parte do seu mês com dores recorrentes, por exemplo, é considerado um quadro crônico, que demanda medicamentos prescritos, ajuste nos hábitos alimentares e mudanças comportamentais.

Nossa dica é que você faça um diário dos sintomas para rastrear melhor a sua condição, anote quando as dores começam e terminam, faça uma breve descrição sobre elas e tente registrar o que você fez de diferente no período que antecedeu o quadro de dor. Isso pode ser usado para relatar a situação ao médico.

Como identificar cada um?

Conhecidas as diferenças entre dores de cabeça comuns e enxaquecas, é chegada a hora de descobrir como identificar cada uma delas no seu corpo. Então, fique atento para não perder os detalhes!

Enxaqueca

A enxaqueca está relacionada a causas genéticas, neurológicas e crônicas. Saber se você sofre ou não desse mal é relativamente simples: você precisa observar os sintomas que vão além da dor. Por isso, fique atento aos seguintes aspectos:

        dura entre 3 e 72 horas;

        impossibilita você de cumprir com atividades básicas, se concentrar e se mexer com agilidade normal;

        atinge as laterais da cabeça, de forma intensa;

        provoca intolerância a telas, luzes fortes, sons, cheiros;

        desperta uma sensação de enjoo que pode ou não resultar em vômito;

        causa tontura em casos de movimentos bruscos;

        altera aspectos da visão, fazendo você enxergar manchas, riscos e borrões;

        impede de se concentrar em qualquer coisa, incluindo o trabalho;

        não responde normalmente a medicamentos comuns para dor.

Cefaleias

As cefaleias, por sua vez, se manifestam de formas diferentes, principalmente de acordo com a causa do problema. Mas em relação às enxaquecas, ela se diferencia em pontos específicos, como você pode observar:

        tem uma duração menor ou fica oscilando entre momentos mais intensos e outros mais leves de dor;

        não atrapalha a realização de atividades normais;

        não aumenta caso você se movimente rápido ou faça algum exercício físico;

        pode atingir ambos os lados da cabeça ao mesmo tempo, além de se espalhar pelos ombros e pescoço;

        provoca uma sensação de cansaço, mas não intolerância, em relação às telas, luzes e afins;

        não altera a visão, nem provoca náuseas;

        costuma amenizar ou passar por completo com medicamentos analgésicos.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico das cefaleias é feito, sobretudo, com o acompanhamento da história relatada pelo paciente. Portanto, é fundamental fazer uma espécie de rastreamento do problema. Além de relatar quando os sintomas começaram a surgir de forma mais frequente, é importante que você saiba dizer:

        quanto tempo as crises duram;

        quais são os outros sintomas que surgem junto dela;

        que eventuais acontecimentos podem ter provocado a dor;

        de que forma é essa dor (branda, intensa, pulsante, pressão etc.);

        entre outros aspectos que julgar relevantes.

A partir disso, o médico poderá fazer um exame clínico e solicitar exames neurológicos, a fim de entender melhor os aspectos e características dessa dor. Podem ser solicitados:

        ressonância magnética;

        eletroencefalograma;

        tomografia do crânio;

        exames de sangue.

Se for uma cefaleia secundária, por exemplo, o mais comum é que o médico se concentre na doença base que pode estar provocando a dor. Nas primárias, a abordagem vai depender de acordo com o tipo da dor. Se for uma dor tensional ou esporádica, os analgésicos dão conta. Se for crônica, podem ser prescritos medicamentos antidepressivos, que têm uma boa resposta nesse sentido.

Além disso, o médico pode realizar uma investigação mais aprofundada no seu estilo de vida. Ele pode fazer perguntas sobre a sua alimentação, a frequência com que você realiza atividades físicas, o quanto você se estressa no seu trabalho e assim por diante.

Com base nesses questionamentos, podem ser sugeridas mudanças nos seus comportamentos e rotinas, além de outras abordagens que amenizem o estresse. São exemplos disso a prática de atividades físicas regulares, a adoção de práticas meditativas ou yoga, psicoterapia e assim por diante.

Quando procurar um médico?

A dor de cabeça é sempre um sinal de que algo no seu corpo não está funcionando como deveria. Às vezes, é por uma razão simples, como uma tensão muscular. Em outras, pode ser importante ter um acompanhamento médico, como a ameaça de um AVC.

Portanto, sempre que a dor de cabeça for súbita, muito intensa e diferente das que você costuma ter, o indicado é que você procure o pronto-atendimento o quanto antes. Além disso, é preciso estar alerta para os sinais de:

        confusão de fala;

        tonturas e desmaios;

        dormência ou paralisia do corpo;

        torcicolos;

        dificuldade para enxergar.

Além disso, existem outras razões pelas quais você deve ficar atento, incluindo:

        dores que surgem com mais frequência do que o normal;

        intensidade de dor considerada anormal ou muito mais forte que o habitual;

        falta de resposta ou piora com o uso de analgésicos;

        impossibilidade de seguir com as atividades do dia;

        piora do quadro em um período de 24 horas;

        surgimento da dor após uma batida ou lesão na cabeça.

Também é recomendado procurar o atendimento médico caso você esteja ou já tenha tido câncer. O mesmo vale caso você não consiga controlar a dor com remédios e precise de ajuda para tratar o problema. Neste último caso, o atendimento não é emergencial, mas é recomendado.

Qual médico procurar de acordo com a dor?

O médico responsável por investigar, diagnosticar, tratar e acompanhar quadros de dor de cabeça é o neurologista. Essa especialidade é devidamente preparada para atuar com problemas e doenças que afetem diretamente o sistema nervoso. Isso inclui:

        o cérebro;

        o tronco encefálico;

        o cerebelo;

        a medula espinhal;

        e os nervos.

Em alguns casos, a neurologia ainda se relaciona com a psiquiatria, inclusive nos casos de dores de cabeça. Isso porque a psiquiatria é uma especialidade que aborda distúrbios mentais e comportamentais como pânico, depressão, ansiedade e assim por diante. Como esses quadros podem agravar as dores de cabeça, é possível que a abordagem seja de ambos os profissionais.

Como saber quando procurar um neurologista?

As dores de cabeça, quando começam a ficar insistentes, podem atrapalhar o bem-estar e a qualidade de vida do paciente. Além disso, podem ser um forte indício de que você precisa realmente fazer alguma intervenção que resolva a causa do problema e não apenas o sintoma.

Por isso, seja em um caso considerado mais intenso de dor, seja naqueles episódios recorrentes, o neurologista poderá fazer uma avaliação mais completa tanto do seu histórico quanto da sua condição atual. Assim, ele vai sugerir um tratamento mais efetivo.

Nem sempre a dor de cabeça causa alguma alteração física nos exames. Na maioria dos casos, o diagnóstico é feito de forma clínica, ouvindo e avaliando os seus relatos. Por isso, mesmo que um sintoma pareça não ter relação com a dor, é importante mencionar tudo o que você sente, para que o especialista possa analisar.

Outro ponto fundamental é que a busca por uma consulta com um neurologista também vai evitar que você fique se automedicando, o que certamente pode agravar o quadro e afetar outras partes do seu organismo.

Qual o tratamento mais comum recomendado pelos neurologistas?

Em geral, a primeira abordagem adotada para combater a dor de cabeça é a prescrição de medicamentos analgésicos. Isso, é claro, dependendo do quadro que o paciente descrever. Além deles, o neurologista pode recomendar a ingestão de anti-inflamatórios, cujos efeitos devem ser acompanhados de perto.

No mais, são as mudanças de comportamento e estilo de vida que têm um forte apelo para tentar evitar que as crises de dor fiquem se repetindo. Um primeiro passo importante é reavaliar a dieta, incluindo elementos importantes do ponto de vista nutritivo e retirando aqueles produtos carregados de açúcar, gordura e condimentos. Isso tudo somado a uma boa hidratação.

Além disso, será importante evitar hábitos nocivos à saúde, como o consumo exagerado de álcool e o tabagismo. A próxima etapa é tentar regular o seu sono, seja com a estratégia de higiene do sono, seja com a incorporação de exercícios físicos que ajudam a cansar o corpo.

Caso o neurologista suspeite de alguma outra causa para as dores de cabeça, ele pode investigar os sintomas redirecionando a abordagem para a causa principal. Essa investigação pode ser levada adiante até que ele tenha um diagnóstico preciso da situação.

A partir daí, o tratamento não é mais feito com vistas a sanar a dor de cabeça. Nessas circunstâncias, serão tratadas as causas diretas e indiretas do problema e, dependendo do que se tratar, ainda será feito um encaminhamento para profissionais de outras especialidades.

É sempre importante lembrar que diagnósticos precoces de quaisquer doenças são a melhor maneira de evitar complicações. Para isso, é fundamental que você seja capaz de observar todas as alterações do seu organismo, identificando sempre quando algo não vai bem.

Também é importante manter o hábito de fazer consultas regulares ao médico e relatar a ele tudo o que você vem sentindo. Quanto mais dados o profissional de saúde tiver a respeito do seu histórico, mais fácil será de fazer o seu acompanhamento.

Por fim, mas não menos importante, lembre-se que o médico é um veículo de análise e orientação a respeito da sua saúde. Mas o trabalho de cura e tratamento de qualquer condição é realizado em parceria. Em outras palavras, você precisa cumprir com a sua parte e fazer aquilo que o doutor recomendou.

Só assim é possível ajustar os seus hábitos, adotar um estilo de vida mais saudável e se livrar de inúmeros desconfortos, incluindo a dor de cabeça. Então, não se esqueça de cumprir com a sua parte.

Agora que você já está por dentro de tudo o que precisa saber sobre os diferentes tipos de dor de cabeça e como se cuidar, que tal acompanhar todas as nossas novidades em conteúdos úteis para o seu dia a dia? Assine a nossa newsletter agora mesmo e receba tudo em seu e-mail!

Conteúdo revisado pelo Conselho Técnico da Unimed Campinas. 

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