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Exames de rotina em mulheres: conheça 6 indispensáveis

Viver com Saúde

Exames de rotina em mulheres: conheça 6 indispensáveis

Os exames de rotina para mulheres são muito importantes na hora de avaliar como anda a saúde. Muitas vezes, eles permitem identificar problemas em estágio inicial, o que é fundamental para que o tratamento seja logo iniciado.

Quais são, então, os exames de rotina femininos? Como eles funcionam e quais doenças ajudam a identificar? Algum deles traz risco ou desconforto? Neste artigo, vamos responder a essas e outras questões importantes.

Continue com a leitura até o final para conhecer os 6 exames de rotina indispensáveis!

1. Ultrassom transvaginal

Vamos iniciar nossa lista de exames para check-up feminino com o ultrassom transvaginal, que utiliza ondas sonoras de alta frequência. O objetivo é criar imagens detalhadas dos órgãos reprodutivos internos da mulher, como útero e ovários.

Ele é realizado a partir da introdução de uma sonda na vagina pelo médico, o que permite obter imagens nítidas e precisas, se comparado com o ultrassom abdominal.

Esse exame é frequentemente usado para avaliar a saúde do sistema reprodutivo feminino. Nesse sentido, o procedimento ajuda a diagnosticar condições como:

        miomas uterinos;

        cistos ovarianos;

        endometriose;

        gravidez ectópica.

Vale também destacar que o ultrassom transvaginal é útil na hora de monitorar o desenvolvimento do feto durante a gravidez, principalmente nos primeiros meses. O procedimento, além de seguro, é indolor para a mulher, desempenhando um papel preponderante na medicina diagnóstica ginecológica.

2. Ultrassom da mama

O ultrassom da mama também é um exame de imagem que usa ondas sonoras de alta frequência. Na prática, ele costuma ser usado em complemento à mamografia, pois ajuda a visualizar melhor as estruturas internas da mama. Além disso, ajuda a identificar nódulos, cistos, avaliar lesões e verificar áreas de preocupação.

O ultrassom da mama é especialmente útil para mulheres com tecido mamário denso, já que pacientes com o tecido denso têm uma quantidade relativamente maior de células glandulares, em comparação ao percentual de gordura das mamas.

Dito isso, ao fazer a mamografia, a mulher com essas características tende a precisar de um exame complementar, que, no caso, é o ultrassom da mama. Afinal, nódulos e lesões, por exemplo, podem ser identificadas com mais precisão. O procedimento auxilia os médicos a fazer diagnósticos mais precisos, tomando decisões embasadas sobre a saúde mamária das pacientes.

3. Mamografia

A mamografia é um exame de imagem que utiliza raios-x de baixa dose, visando fazer captações detalhadas das glândulas mamárias. Ela é principalmente usada na detecção precoce do câncer de mama em mulheres sem sintomas ou visando avaliar alterações suspeitas nas mamas.

O procedimento envolve o posicionamento da mama entre duas placas de compressão, de modo a achatá-las temporariamente. O intuito é ajudar a espalhar o tecido mamário da paciente, permitindo que a radiação capte imagens mais detalhadas e nítidas.

Além disso, as imagens são obtidas de diferentes ângulos, para fornecer uma visão completa das mamas. Em seguida, elas são examinadas por radiologistas, que procuram por anomalias, incluindo calcificações ou massas. Estas, por sua vez, podem indicar a presença de um tumor ou outras condições. Na prática, esse procedimento é capaz de identificar pequenas lesões que não são palpáveis. Assim, é uma ferramenta crucial na detecção precoce de anomalias e monitoramento da saúde mamária.

4. Papanicolau

O Papanicolau, também conhecido como exame de citologia cervicovaginal, é um teste de rastreamento que visa detectar alterações nas células do colo do útero. Afinal, se alguma anomalia for encontrada, pode ser um indicativo de doenças como o câncer cervical.

O Papanicolau é um dos métodos mais eficazes em relação a esse tipo de câncer, que é altamente tratável quando descoberto cedo. O procedimento envolve a coleta de células da superfície do colo do útero e da parte superior da vagina, as quais são examinadas em laboratório.

É importante frisar que o Papanicolau não dói, mas pode ser desconfortável para algumas mulheres. Isso porque é necessário que o profissional introduza um instrumento na vagina, a fim de facilitar a visualização do colo do útero e a coleta do material. É por isso que o indicado é que a mulher se mantenha relaxada no momento do exame, para evitar maiores desconfortos físicos.

O ideal é que as mulheres comecem a fazer o exame após iniciarem a atividade sexual, sendo que a periodicidade pode variar, de acordo com as diretrizes médicas e o histórico de saúde da paciente. Em geral, o recomendado fazer o Papanicolau a cada três anos.

A título de curiosidade: esse nome um tanto diferente é graças ao médico grego George Papanicolau, que desenvolveu a técnica.

5. Exame de sangue e dosagens hormonais

No exame de sangue, é coletada uma pequena amostra da paciente para análise em laboratório. O intuito é avaliar a saúde geral da mulher, fornecendo informações sobre uma ampla variedade de aspectos, incluindo:

        níveis de glicose;

        níveis de lipídios;

        hormônios;

        enzimas.

Já as dosagens hormonais são um tipo específico de exame de sangue. Os hormônios, convém explicar, desempenham papéis essenciais na regulação de diversas funções corporais, como desenvolvimento da mulher, metabolismo, ciclo menstrual, reprodução e imunidade.

6. Exame de fezes e urina

Assim como os exames de imagem e as amostras de sangue, as coletas de fezes e urina também ajudam as mulheres a identificar problemas de saúde. Na prática, esses procedimentos fornecem informações sobre o sistema digestivo, renal e urinário, permitindo que os profissionais de saúde identifiquem irregularidades e tomem medidas adequadas.

Alguns exemplos de doenças digestivas que podem ser detectadas por fezes são úlceras, inflamação intestinal e câncer colorretal. Também é possível que esses exames ginecológicos de rotina ajudem a mostrar infecções causadas por parasitas e problemas digestivos.

Em relação à urina, pode-se saber o quanto uma mulher tem de proteína e glicose em seu corpo, por exemplo. Além disso, são úteis na detecção de:

        infecções do trato urinário;

        doenças renais;

        diabete não diagnosticado.

Como você viu, exames de rotina para mulheres são cruciais na avaliação da saúde geral. Dito isso, uma recomendação é escolher um período do ano e realizar todos os procedimentos, mantendo um registro dos exames já feitos. Uma dica é procurar clínicas e hospitais que realizem a maioria dos exames, pois isso ajuda bastante a poupar tempo e a se organizar.

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Conteúdo revisado pelo Conselho Técnico da Unimed Campinas.



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