Muitas pessoas que estão na terceira idade decidem explorar
os benefícios de se exercitarem não só para ficarem mais ativos, como para
ressignificar a vida e descobrir novos hobbies.
Os familiares, é claro, apoiam essa decisão e até mesmo se
inspiram neles para fazer o mesmo. Porém, sempre surgem dúvidas sobre quais são
as melhores indicações de atividade física para idosos
e quais cuidados devem ser tomados para evitar problemas.
Por essa razão, trouxemos um post que vai sanar essas
questões e ser de grande auxílio para promover o exercício físico para todos. Acompanhe o texto!
Qual é a importância e o benefício da atividade física para
idosos?
Ao explicar os benefícios do exercício para essa faixa
etária, podemos começar pelo aumento da massa muscular e da energia diária, o
fortalecimento ósseo e do sistema imunológico, a melhora da circulação
sanguínea e do funcionamento gastrointestinal, a regulação do sono e do humor,
e a diminuição do estresse — assim como do esgotamento mental que ele gera.
Além disso, há uma repercussão bastante positiva dessa
prática nas funções mentais, como a memória, a atenção e a percepção sensorial
— algo que ajuda na prevenção de doenças como o Alzheimer.
Para completar, ainda há o fato de que a atividade física
contribui para que o indivíduo tenha mais autonomia (poder de decisão) sobre a
sua própria rotina, seja mais proativo e diminua a dependência de terceiros.
Quais são os cuidados necessários?
No tópico anterior, vimos como a atividade física é necessária
para a saúde física e mental dos idosos. Porém, é importante que ela não seja
feita de qualquer jeito. Do contrário, o que era para ser benéfico pode
acarretar diferentes prejuízo, como machucados, lesões, mal-estares, etc.
Por isso, o indicado é tomar alguns cuidados para garantir
que a prática de exercício durante a velhice ocorra de forma segura,
confortável e acessível. Veja quais são eles!
Evite horários inadequados para atividades ao ar livre
Um dos primeiros conselhos é evitar horários inadequados
para se exercitar ao ar livre — ou seja, entre 10h e 16h. Afinal, esse é o
período em que as temperaturas estão mais elevadas e a umidade do ar abaixa.
Ainda, dependendo da região em que mora, o vento não circula tanto.
Portanto, quem está mais sedentário ou não tem o costume de
sair à tarde de casa, pode sentir um impacto muito grande ao se expor a todos
esses fatores. É possível, por exemplo, ter enjoo, náusea, tontura, insolação,
desidratação, etc.
O recomendado é se exercitar em espaços abertos antes ou
depois do horário mencionado. Lembre-se também de que é importante usar
protetor solar, vestir roupas leves e confortáveis, e não abrir mão de ter
consigo uma garrafa de água. Dessa forma, poderá se hidratar quando tiver sede
por conta do calor.
Esteja atento ao local escolhido para os exercícios
Essa dica está ligada à anterior: quem prefere treinar em
lugares públicos — como parques, praças, bosques e praias — para aproveitar o
contato com a natureza, deve ficar de olho nas características do terreno
local.
Afinal, ele pode ter ladeiras, ser todo de terra ou de
areia, acumular poças de água quando chove, apresentar vias quebradas ou com
pedras soltas, ter áreas com vegetação — que podem esconder raízes de plantas,
etc.
Esses obstáculos podem passar despercebidos em um primeiro
momento, mas aumentam as chances de quedas, tropeços e, até mesmo, acidentes
mais graves.
Por isso, o ideal é sempre optar por espaços planos,
estáveis e que tenham bancos e suportes de locomoção próximos, tanto para apoio
quanto para descanso.
Comece a rotina de exercícios aos poucos e evolua
gradativamente
Para a boa adaptação a um cotidiano mais ativo, é importante
não ser 8 ou 80 no início. Portanto, nada de começar, por exemplo, fazendo 10
quilômetros de caminhada ou de percurso de bike!
Isso porque a pessoa vai sentir os efeitos desse esforço
exagerado, ainda mais se tiver baixo nível de condicionamento físico. Como
resultado, ela terá que ficar de "molho" para se recuperar.
Conte com uma orientação profissional
Por fim, é interessante que os mais velhos, assim como as
pessoas de outras faixas etárias, também contem com a orientação de um
profissional de educação física durante a sua prática física.
Dessa forma, eles poderão ter um treino personalizado para
os objetivos que buscam alcançar — e, acima de tudo, adequado às
particularidades do corpo de cada um. Isso é essencial para evitar lesões que
comprometam a musculatura e a estrutura óssea.
Outro ponto interessante de contar com o auxílio desse
profissional é que os indivíduos que estão em reabilitação — por conta de algum
acidente, por exemplo — terão programas mais adaptados e com total suporte para
essa fase da vida em que se encontram.
Quais são as melhores opções de atividade físicas para
idosos?
Há diferentes modalidade esportivas disponíveis, a depender
da preferência e disposição dos idosos — afinal, a idade não é um impedimento.
No entanto, pessoas com condições crônicas de saúde — como obesidade,
osteoporose e problemas cardiovasculares —, assim como alguma limitação ou
deficiência, podem precisar de alternativas que sejam mais flexíveis e
acessíveis.
Por isso, é fundamental antes de iniciar qualquer tipo de
atividade física consultar um médico, para obter esclarecimentos sobre
restrições ou contraindicações e a liberação para a prática segura.
Abaixo, mostramos alguns exemplos possíveis:
natação;
pilates;
yoga;
treino funcional;
hidroginástica;
musculação;
dança.
Como vimos, a atividade física para idosos é uma ótima estratégia para promover mais qualidade de
vida para essa faixa etária. E o melhor é que não faltam modalidades
disponíveis! Porém, é importante lembrar que uma rotina de exercícios requer
cuidados para que ocorra sem acidentes ou imprevistos. Por isso, siga nossos
conselhos para redobrar a segurança e o bem-estar dos seus entes queridos!
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que discutem envelhecimento saudável e apresentam dicas de hábitos de vida na
terceira idade!
Conteúdo revisado pela equipe de Medicina Preventiva da Unimed Campinas.