Por muito tempo se falou sobre a importância da saúde física e, mais recentemente, vimos crescer os assuntos relacionados à saúde mental. Afinal, o nosso bem-estar depende de ambos e os relacionamentos positivos também podem influenciar muito nisso.
A convivência social faz parte da nossa rotina, mas a realidade é que nem sempre as relações são saudáveis. É nossa tarefa buscar a positividade diariamente para usufruir dos seus benefícios e evitar problemas.
Neste artigo, vamos abordar um pouco mais sobre o assunto e dar algumas dicas de como ficar atento(a) a isso. Confira!
O que são relacionamentos positivos?
Embora não exista uma definição oficial sobre o termo, podemos entender relacionamento positivo como as relações que nos fazem bem. Ou seja, quando trocamos com outras pessoas e isso traz uma sensação positiva à nossa vivência, envolvendo sentimentos como felicidade, amor, respeito e otimismo.
Esse tipo de relacionamento influencia a nossa qualidade de vida e deixa tudo mais leve. É muito bom poder contar com pessoas em situações alegres ou conturbadas, aprender com elas, receber ajuda e também ajudar quando for necessário.
Um dos aspectos mais significativos de um relacionamento positivo é que ele funciona como uma via de mão dupla. Oferecemos e recebemos o tempo todo, mesmo que isso seja perceptível apenas nos pequenos detalhes. É difícil manter uma relação assim quando queremos somente receber do outro ou se não nos importamos com o bem-estar da outra pessoa.
E quando sabemos que um relacionamento é negativo?
É preciso observar como os relacionamentos são construídos no dia a dia para saber se um relacionamento é positivo ou não. Como falamos acima, os detalhes são importantes para identificar a natureza de cada relação.
De forma prática, as relações negativas ou tóxicas são aquelas que produzem efeitos contrários à positividade. Os desgastes acontecem e podem trazer consequências ruins para a nossa saúde física e mental, incluindo problemas como depressão, falta de produtividade e insônia.
Muitas vezes, até existe afeto e disposição das partes, mas nem sempre o resultado é bom, saudável e positivo. Amigos, casais, familiares, colegas de trabalho e tantos outros formatos de relações passam por isso.
Nesse sentido, um dos cuidados que devemos ter é saber identificar quando uma relação não é positiva para a gente e também quando não estamos dando o nosso melhor para o outro. A partir dessas duas situações, devemos avaliar nosso comportamento e mudar a postura para construirmos relações mais assertivas.
Por exemplo: um chefe que só faz críticas e cobranças, além de nunca estar disposto a ensinar ou fazer um elogio se você desempenha um bom trabalho; um namorado machista; uma esposa excessivamente controladora; um amigo invejoso ou trapaceiro... Todos esses são exemplos de relacionamentos negativos.
Se não lhe faz bem, ou se você não faz bem para o outro, fique atento(a)! Não é legal aceitar ser machucado ou ser motivo de sofrimento para alguém. Pode ser que o afastamento seja a melhor alternativa quando as partes envolvidas não estão dispostas a mudar. Porém, esse é um esforço que pode valer a pena para manter trocas saudáveis com pessoas queridas.
Qual a importância de manter relacionamentos positivos?
As boas relações são capazes de proporcionar excelentes experiências ao longo da vida. Sentimentos bons, aprendizados, leveza, memórias agradáveis e acolhimento nos momentos mais difíceis.
Tom Jobim já dizia que "é impossível ser feliz sozinho". Apesar de existirem pessoas que se dão bem com a solidão, as trocas verdadeiras e positivas nos fazem muito bem nas diferentes fases da nossa história. Ter com quem brincar na infância, amigos para nos divertir na adolescência, familiares para compartilhar a rotina, profissionais que contribuem com o nosso desenvolvimento etc. Tudo isso nos impacta muito ao longo da vida.
Sendo assim, vale a pena seguir algumas dicas de como manter relacionamentos. Veja nossas sugestões:
- Observe sempre se você se doa para a relação;
- Dedique tempo e atenção para as pessoas que você gosta;
- Evite que falhas de comunicação atrapalhem a convivência;
- Expresse suas opiniões e sentimentos com respeito;
- Exercite o autoconhecimento e preze pela sua felicidade.
Enfim, dê sempre o seu melhor e tente se cercar de pessoas que fazem o mesmo por você. Caso isso não aconteça, observe qual é a melhor decisão pensando no bem-estar de todos. Lembre-se: saúde em primeiro lugar!
Conteúdo revisado pela equipe de Medicina Preventiva da Unimed Campinas.