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3 dicas de exercícios para sair do sedentarismo

Em colaboração com: Adriana Ruggeri | Profissional de Educação Física

Viver com Saúde

3 dicas de exercícios para sair do sedentarismo

Quem está em busca de saúde e bem-estar certamente já se deparou com diversas dicas de exercícios, não é mesmo? De fato, dar adeus ao sedentarismo é importante para garantir um bom funcionamento do corpo e da mente. Sem contar que essa é uma medida de saúde preventiva que pode reduzir riscos de diversas doenças.

No entanto, quem está começando agora precisa ter uma série de cuidados para evitar lesões e manter a motivação no longo prazo. Pensando em ajudar você nessa questão, conversamos com a Adriana Riggeri, profissional de educação física da Medicina Preventiva da Unimed Campinas. Ela nos trouxe informações ricas e orientações de exercícios fáceis para inserir na sua rotina.

Gostou da ideia? Então, que tal conferir algumas dicas de exercícios para manter o corpo em movimento? Vem com a gente neste artigo, onde explicamos tudo sobre o assunto!

Qual é a importância dos exercícios físicos?

Antes de partir para as dicas práticas, é importante que você entenda a importância de se manter ativo fisicamente. Aliás, incluir exercícios na sua rotina melhora diversos aspectos da sua vida.

Por exemplo: você sabia que os exercícios físicos são capazes de aumentar a produtividade e o bem-estar no trabalho? Acredite: exercitar-se melhora a memória, concentração, criatividade, habilidade de resolver problemas e garante mais disposição para aguentar a correria do dia a dia.

Sem contar que a prática está associada à redução de riscos de várias doenças. É o caso de diabetes, pressão alta, depressão, estresse, problemas cardíacos, acidente vascular cerebral (AVC), câncer, patologias relacionadas ao trabalho e por aí vai.

Os exercícios ainda têm um fator social. Afinal, muitas atividades estimulam o convívio social e fortalecem os vínculos entre as pessoas. Isso é importante para a saúde mental e garante uma vida mais feliz.

A grande questão aqui é que os exercícios físicos são recursos de prevenção. Ao inseri-los na sua rotina, é possível reduzir a necessidade de diagnóstico e medicação.

Nossa especialista, Adriana Riggeri, até tem uma frase bem legal para ressaltar a importância das práticas: “a educação física é uma ferramenta não medicamentosa de baixo custo e de fácil acesso”.

Na prática, isso significa que pessoas de todas as idades e classes sociais podem investir em práticas simples — e muitas vezes gratuitas — para manter o corpo em movimento.

O papel dos exercícios para evitar uma rotina sedentária

Adriana lembra que, com o passar do tempo, perdemos diversos movimentos naturais. Pensa bem: houve uma época em que era necessário levantar do sofá para mudar o canal da televisão, lembra? O acesso ao carro era mais restrito, portanto, precisávamos ir à farmácia, padaria e supermercado caminhando.

Também não existia o aspirador de pó robô. Então, para limpar a casa, era necessário pegar a vassoura e fazer malabarismos para alcançar cada canto do ambiente.

Ainda há a comida. Nossos avós colocavam a mão na massa — literalmente — para fazer pães, roscas e as refeições mais simples do dia a dia. Agora, muita gente prefere pegar o celular e pedir fast-food por delivery, entende?

Moral da história: equipamentos e inovações tecnológicas deixaram nossa vida mais prática. Por outro lado, eles eliminaram diversos movimentos naturais que fazem bem para nossa saúde.

Sendo assim, a profissional de educação física ressalta a importância de evitar o comportamento sedentário. Aliás, qualquer movimentação corporal inserida na rotina é válida.

A título de esclarecimento, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que adultos (18-64 anos) pratiquem, no mínimo, 150 minutos de atividades semanais. No entanto, Adriana alerta que 10 minutos, por exemplo, é melhor do que nada. O importante é evitar comportamentos sedentários em casa, na escola, no trabalho e no seu tempo livre.

“Não tiramos um tempo para escovar os dentes e fazer um alimento? Então, precisamos tirar um tempo para o nosso exercício”, alerta a especialista.

Como começar a se exercitar?

Já falamos e vamos repetir: a educação física é de fácil acesso e baixo custo. De toda forma, vale lembrar que é importante tomar uma série de cuidados para extrair benefícios dessa prática. A seguir, vamos dar algumas dicas sobre como se preparar para garantir uma vida mais ativa.

Faça uma avaliação médica

Antes de partir para a ação, a recomendação de Adriana Riggeri é buscar profissionais especializados para fazer uma avaliação de saúde. “Procurar um médico para saber se você está apto para fazer exercícios é o primeiro passo”, afirma.

Afinal de contas, é nesse momento que o profissional investigará a sua saúde para identificar eventuais riscos. Quem tem problemas no coração, por exemplo, precisa de um acompanhamento médico mais próximo devido ao alto risco de infartos. Sendo assim, procure um médico para avaliar o seu estado de saúde antes de iniciar as práticas.

Comece gradualmente

Vai começar a fazer exercícios hoje? Então, nada de correr uma maratona logo no primeiro dia, combinado? O ideal é inserir a prática aos poucos na rotina para dar tempo ao corpo de se adaptar.

É nesse contexto que entra a importância do profissional de educação física. Adriana lembra que o especialista desenvolverá um programa personalizado de acordo com o corpo, rotina, necessidades e objetivos do indivíduo. “Esse cuidado é importante porque, senão, você inicia e depois larga o exercício por não ter se adaptado a ele”, ressalta a profissional.

Transforme atividades físicas em exercícios físicos

Muitas vezes, atividades físicas e exercícios físicos são usados como sinônimos. Mas Adriana Riggeri alerta que não é tudo a mesma coisa.

Veja bem: a atividade física é qualquer movimento corporal. “Levantar e pegar uma água é uma atividade física”, exemplifica. O mesmo vale para uma atividade de jardinagem em casa, uma ida a pé à padaria e por aí vai.

Já o exercício físico é baseado em volume de treino, intensidade, pausa e repetição. Entram nesse pacote os esportes, esportes de aventura, musculação, dança, entre diversas outras práticas.

A grande questão aqui é que muitas atividades podem virar exercícios. Tudo depende de você sistematizar as práticas e inseri-las na sua rotina. Ir ao trabalho todos os dias, por exemplo, é uma atividade. Ao trocar o carro pela bicicleta, você transforma uma atividade física comum em um exercício que vai fazer bem para sua saúde.

Vivencie práticas de atividades físicas diferenciadas

A especialista alerta que, de modo geral, as pessoas limitam as atividades físicas a esporte, academia, caminhada e ciclismo. Mas saiba que há uma gama de atividades corporais benéficas para a saúde e o bem-estar.

“Há atividades de rua, atividades de deslocamento, esportes de aventura, dança, lutas, atividades ligadas à cultura e expressão, atividades circenses e várias outras. As pessoas não vivenciam diferentes possibilidades, e isso é importante para gerar identificação”, ressaltou a especialista.

Encontrar uma atividade que gere prazer é fundamental para aumentar o nível de comprometimento. Então, é legal experimentar diversas opções até identificar aquela que faz mais sentido para sua rotina. “A atividade precisa ser agradável. Isso nos faz aderir à prática e mantê-la — o que é mais difícil”, lembra Adriana.

Tem mais: o ideal é que isso seja estimulado desde a infância. “É importante engajar a sua família e pessoas próximas com atividades que envolvam movimentos corporais. Pode ser um passeio no parque, ir a um local com esporte de aventura e assim por diante”, reforça a profissional.

Cuide de outros aspectos da saúde

Pensa bem: se você não se alimenta corretamente, não terá energia para praticar os exercícios, concorda? Agora, pense em uma pessoa com imunidade baixa. Se ela se esforça em excesso ao fazer exercícios, ela pode ter uma piora.

O mesmo vale para quem está com algum mal-estar ou doença. Em alguns casos, fazer exercícios pode prejudicar mais que ajudar. Sendo assim, é importante respeitar os limites do seu corpo.

Além do mais, apesar de o foco aqui ser a movimentação corporal, não podemos esquecer que os exercícios físicos são ferramentas não medicamentosas complementares.

Ou seja, quem faz tratamento de doenças crônicas, por exemplo, deve manter as medicações e seguir as orientações médicas. Os exercícios físicos entram paralelamente para complementar o tratamento. Então, nada de descuidar de outros aspectos, como alimentação, ingestão de água, controle do estresse, qualidade do sono e lazer, combinado?

Lembre-se do aquecimento e desaquecimento

Adriana ainda lembra que é necessário fazer atividades de aquecimento antes de começar os exercícios. Esse cuidado é importante para “acordar” o corpo, evitar lesões e melhorar o desempenho físico durante a prática.

Cerca de 5 minutos antes de correr, por exemplo, é legal fazer uma caminhada mais leve e aumentar o ritmo aos poucos até começar a corrida propriamente dita.

Já na hora de parar, nada de fazer isso de repente. O ideal é reduzir o ritmo e fazer atividades de desaquecimento para que o corpo volte ao estado de repouso.

Use roupas e calçados adequados para cada prática

Outro ponto que merece atenção é a preparação. Isto é, você precisa avaliar as condições do ambiente e usar roupas e calçados adequados para cada prática.

Pedalar de chinelo e calça jeans, por exemplo, não é confortável — nem seguro. Nesse caso, além do tênis, bermuda e camiseta adequada, é importante usar capacete, entre outros acessórios de segurança.

Para as atividades ao ar livre, também é importante pensar na proteção térmica, como protetor solar, óculos de sol, boné e roupas com proteção UV. De toda forma, é fundamental pensar nas necessidades de cada exercício e se vestir de forma adequada.

3 dicas de exercícios: quais são os melhores para quem está começando?

E aí, já tomou todos os cuidados anteriores? Então, essa é a hora de conhecer as melhores práticas para quem está começando.

No entanto, vale lembrar que essa é uma orientação geral, viu? Em outras palavras, as recomendações que vamos apresentar não dispensam a orientação de um profissional de educação física.

A seguir, vamos dar algumas dicas de exercícios fáceis para inserir na sua rotina. Olha só!

1. Atividade aeróbia

Antes de tudo, Adriana explica que a orientação geral é começar com exercícios aeróbios, que são aqueles de longa duração, alta intensidade e que utilizam diversos grupos musculares ao mesmo tempo. Caminhar, pedalar, dançar, nadar, correr e subir escadas são alguns exemplos.

Além do mais, existem orientações específicas por idade. Para os bebês de até 1 ano, as práticas estão presentes em atividades simples do dia a dia. Por exemplo: movimentar os braços para alcançar, segurar, puxar e empurrar objetos, engatinhar, rolar, rastejar, sentar, levantar e por aí vai. Nessa fase, esses estímulos são importantes para o desenvolvimento da criança.

Também é interessante restringir o uso de tecnologias para evitar os temidos comportamentos sedentários. “Para crianças de até um ano, por exemplo, não é recomendado o uso de eletrônicos”, alerta a profissional de educação física.

Entre 1 e 2 anos, a criança já se movimenta mais e pode correr, pular, arremessar, equilibrar em um pé só, entre outras atividades. Aliás, tudo isso está presente nas brincadeiras. Entre 3 a 5 anos, os esportes mais estruturados já podem ser inseridos, como natação, ginástica, danças, lutas, entre outros.

E mais uma vez: o comportamento sedentário deve ser evitado. Sendo assim, é importante limitar o tempo na frente do computador, televisão, tablet, celular e videogame para, no máximo, 2 horas por dia. Essa é a orientação geral para crianças e jovens (6-17 anos).

2. Atividades resistidas

Para os adultos (18-64 anos) e idosos (acima de 64 anos), além do aeróbio, é interessante complementar a prática com atividades resistidas que trabalham o fortalecimento muscular. Entram nesse pacote musculação, yoga, pilates, entre outros.

A recomendação da OMS é inserir esse tipo de atividade em, pelo menos, 2 dias da semana. Se você não tem acesso à academia, pode apostar em exercícios para fazer em casa, como flexão de braço, agachamento, elevação de quadril e prancha. No entanto, é importante ter muito cuidado com a execução dos movimentos para evitar lesões.

3. Atividades de coordenação motora, equilíbrio e flexibilidade

De acordo com Adriana, esse tipo de atividade é especialmente importante para os idosos. Isso porque é natural que haja uma perda de massa muscular no processo de envelhecimento.

Os exercícios de resistência, coordenação motora, equilíbrio e flexibilidade entram nesse contexto para fortalecer a musculatura, aumentar a autonomia do idoso e prevenir quedas. Por exemplo: dança, natação, alongamento, caminhar em linha reta, musculação, yoga, hidroginástica, entre outros.

Aliás, jovens e adultos também podem investir nas atividades, viu? Quem trabalha muito tempo sentado, por exemplo, se beneficia dos exercícios de flexibilidade.

Viu só quantas dicas de exercícios? Só para recapitular: a nossa primeira orientação é evitar comportamentos sedentários. Em vez de ir de carro para a padaria, por exemplo, que tal ir andando? Em vez de usar o elevador, vale subir alguns lances de escada para gerar movimentação corporal.

Em paralelo a isso, é interessante inserir as dicas de exercícios aeróbicos, resistidos, de coordenação motora, equilíbrio e flexibilidade que apresentamos, de modo a garantir uma vida mais saudável.

Gostou do nosso artigo e quer mais algumas dicas? Então, baixe agora mesmo o nosso Guia para cuidar da saúde e manter o equilíbrio da sua vida! O material conta com várias orientações para que você cuide da mente, do corpo e melhore a sua qualidade de vida.

Conteúdo revisado pelo Conselho Técnico da Unimed Campinas. 

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