Queda de cabelo
além do normal, fios mais ralos e falhas visíveis no couro cabeludo são os
principais sinais de alopecia. Essa condição pode ter causas que vão desde
fatores genéticos até questões emocionais e afeta diretamente a autoestima e o
bem-estar das pessoas afetadas.
A boa notícia é
que, com o acompanhamento certo, a alopecia tem tratamento.
Neste artigo,
você vai entender o que é essa condição, suas principais causas e os métodos
mais eficazes para tratá-la.
A alopecia é o
nome que se dá à condição que causa perda de cabelo ou pelos em qualquer parte
do corpo, podendo ocorrer de forma temporária ou permanente. Ela pode afetar
homens e mulheres de todas as idades e ter várias causas, como fatores
genéticos, hormonais, estresse ou condições de saúde.
Existem
diferentes tipos de alopecia, cada um com suas características:
● alopecia
androgenética: hereditária, causa afinamento dos fios, principalmente na parte
superior da cabeça;
● alopecia
areata: provoca queda repentina em áreas arredondadas, podendo afetar o couro
cabeludo, sobrancelhas e barba;
● alopecia
total: perda de todo o cabelo da cabeça;
●
alopecia universal: queda de todos os pelos do corpo.
Como foi dito
na introdução do artigo, a alopecia pode ter diferentes causas. Confira as mais
comuns:
FATORES GENÉTICOS
A alopecia
androgenética é a forma mais comum e está ligada à herança genética. Ela
costuma aparecer aos poucos e afeta tanto homens quanto mulheres com histórico
familiar de calvície.
DISTÚRBIOS HORMONAIS
Distúrbios hormonais e até mesmo alterações
comuns em períodos como gravidez, puberdade e menopausa também podem levar à
queda de cabelo. Essas oscilações influenciam o ciclo de crescimento dos fios,
causando uma queda mais notável do que o normal.
DOENÇAS AUTOIMUNES
No caso da
alopecia areata, o sistema imunológico ataca os folículos capilares por engano,
resultando em queda repentina de cabelo em áreas arredondadas. Em situações
mais graves, pode levar à perda total dos fios e pelos do corpo.
●
Leia também: O que são
doenças autoimunes? Entenda
ESTRESSE E ESTILO DE VIDA
Quadros de estresse podem afetar diretamente a
saúde capilar. Eventos estressantes, cirurgias, traumas ou dietas muito
restritivas podem desencadear a alopecia difusa, caracterizada por uma queda
intensa e temporária dos fios.
DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS
A falta de uma
dieta rica em nutrientes , como ferro e vitaminas do complexo B, também pode
contribuir para a alopecia. Uma alimentação saudável é a chave para a
manutenção de fios fortes!
Os sinais de
alopecia podem variar conforme o tipo e a causa da queda de cabelo. Em muitos casos, o primeiro
indício é a perda excessiva de fios ao lavar ou pentear o cabelo. Pode-se notar
uma quantidade incomum de fios no travesseiro ou no ralo do chuveiro. Outro
sinal comum é a percepção de áreas com menos volumes ou “buracos” no couro
cabeludo.
Ao notar esses
sinais, é importante procurar um dermatologista ou tricologista para um diagnóstico
preciso e orientações sobre o tratamento.
O diagnóstico
começa com uma consulta com especialista, que vai analisar o histórico de saúde
do paciente e observar o padrão de queda de cabelo. O médico pode perguntar
quando a perda de fios começou, se há casos na família e se houve mudanças
recentes na saúde ou no estilo de vida.
Além do exame
visual, o dermatologista pode fazer o teste de tração, puxando suavemente
alguns fios para ver quantos se soltam. Em alguns casos, pode ser necessário um
exame mais detalhado do couro cabeludo com um dermatoscópio, que ajuda a
analisar os folículos capilares.
Exames de
sangue podem ser solicitados para verificar alterações hormonais, deficiências
nutricionais ou doenças autoimunes. Em situações específicas, uma biópsia do
couro cabeludo pode ser feita para um diagnóstico mais preciso.
Existem
diferentes tratamentos para a alopecia, dependendo do tipo e da causa da queda
de cabelo. É importante procurar um dermatologista para um diagnóstico preciso
e para definir a melhor abordagem.
MEDICAMENTOS
Alguns
medicamentos ajudam a estimular o crescimento dos fios ou a desacelerar a queda
de cabelo. Existem opções que são aplicadas diretamente no couro cabeludo e
outros que são ingeridos oralmente. A indicação depende de cada caso!
TERAPIAS E PROCEDIMENTOS
Tratamentos
como o microagulhamento e a terapia a laser ajudam a estimular os folículos
capilares e a circulação sanguínea no couro cabeludo. Em casos mais avançados,
o transplante capilar pode ser uma opção para recuperar a densidade dos fios.
A cura da
alopecia depende do tipo e da causa da condição em cada pessoa. A alopecia
areata, por exemplo, pode apresentar crescimento espontâneo dos fios ao longo
do tempo. Já a alopecia androgenética não têm cura definitiva, mas pode ser
controlada com tratamento contínuo. Para isso, é preciso de um acompanhamento
com um dermatologista para avaliar as possibilidades e encontrar a melhor
abordagem para cada caso.
Para muitas
pessoas, o cabelo faz parte da identidade e da expressão pessoal, então perder
os fios pode gerar insegurança e afetar a confiança, especialmente quando as
falhas são visíveis.
A incerteza
sobre a recuperação dos fios e a necessidade de adaptar o visual podem impactar
profundamente o emocional e o bem-estar. Em casos mais graves, a pessoa pode
evitar interações sociais por se sentir desconfortável com a aparência.
Nesses casos, é
recomendado procurar um psicólogo para ajudar com esses
aspectos. Conversar com amigos, familiares ou participar de grupos de apoio
ajuda a enfrentar esses desafios emocionais. O acompanhamento adequado pode
ajudar a trabalhar a autoestima e encontrar maneiras saudáveis de lidar com a
situação.
Com paciência e
cuidados adequados, é possível tratar a alopecia e melhorar a qualidade de
vida. Falando nisso, aproveite para entender mais sobre o assunto baixando o
nosso guia do autocuidado, que traz dicas práticas
para manter a saúde física e mental em dia.