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Alopecia: o que é? Tem tratamento? Saiba mais!

Viver com Saúde

Alopecia: o que é? Tem tratamento? Saiba mais!

Queda de cabelo além do normal, fios mais ralos e falhas visíveis no couro cabeludo são os principais sinais de alopecia. Essa condição pode ter causas que vão desde fatores genéticos até questões emocionais e afeta diretamente a autoestima e o bem-estar das pessoas afetadas.

A boa notícia é que, com o acompanhamento certo, a alopecia tem tratamento.

Neste artigo, você vai entender o que é essa condição, suas principais causas e os métodos mais eficazes para tratá-la.

O QUE É ALOPECIA

A alopecia é o nome que se dá à condição que causa perda de cabelo ou pelos em qualquer parte do corpo, podendo ocorrer de forma temporária ou permanente. Ela pode afetar homens e mulheres de todas as idades e ter várias causas, como fatores genéticos, hormonais, estresse ou condições de saúde.

Existem diferentes tipos de alopecia, cada um com suas características:

     alopecia androgenética: hereditária, causa afinamento dos fios, principalmente na parte superior da cabeça;

     alopecia areata: provoca queda repentina em áreas arredondadas, podendo afetar o couro cabeludo, sobrancelhas e barba;

     alopecia total: perda de todo o cabelo da cabeça;

     alopecia universal: queda de todos os pelos do corpo.

QUAIS SÃO AS CAUSAS DA ALOPECIA?

Como foi dito na introdução do artigo, a alopecia pode ter diferentes causas. Confira as mais comuns:

FATORES GENÉTICOS

A alopecia androgenética é a forma mais comum e está ligada à herança genética. Ela costuma aparecer aos poucos e afeta tanto homens quanto mulheres com histórico familiar de calvície.

DISTÚRBIOS HORMONAIS

Distúrbios hormonais e até mesmo alterações comuns em períodos como gravidez, puberdade e menopausa também podem levar à queda de cabelo. Essas oscilações influenciam o ciclo de crescimento dos fios, causando uma queda mais notável do que o normal.

DOENÇAS AUTOIMUNES 

No caso da alopecia areata, o sistema imunológico ataca os folículos capilares por engano, resultando em queda repentina de cabelo em áreas arredondadas. Em situações mais graves, pode levar à perda total dos fios e pelos do corpo.

     Leia também: O que são doenças autoimunes? Entenda

ESTRESSE E ESTILO DE VIDA

Quadros de estresse podem afetar diretamente a saúde capilar. Eventos estressantes, cirurgias, traumas ou dietas muito restritivas podem desencadear a alopecia difusa, caracterizada por uma queda intensa e temporária dos fios.

DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS

A falta de uma dieta rica em nutrientes , como ferro e vitaminas do complexo B, também pode contribuir para a alopecia. Uma alimentação saudável é a chave para a manutenção de fios fortes!

QUAIS SÃO OS SINAIS DE ALOPECIA

Os sinais de alopecia podem variar conforme o tipo e a causa da queda de cabelo. Em muitos casos, o primeiro indício é a perda excessiva de fios ao lavar ou pentear o cabelo. Pode-se notar uma quantidade incomum de fios no travesseiro ou no ralo do chuveiro. Outro sinal comum é a percepção de áreas com menos volumes ou “buracos” no couro cabeludo.

Ao notar esses sinais, é importante procurar um dermatologista ou tricologista para um diagnóstico preciso e orientações sobre o tratamento.

 COMO DIAGNOSTICAR A ALOPECIA

O diagnóstico começa com uma consulta com especialista, que vai analisar o histórico de saúde do paciente e observar o padrão de queda de cabelo. O médico pode perguntar quando a perda de fios começou, se há casos na família e se houve mudanças recentes na saúde ou no estilo de vida.

Além do exame visual, o dermatologista pode fazer o teste de tração, puxando suavemente alguns fios para ver quantos se soltam. Em alguns casos, pode ser necessário um exame mais detalhado do couro cabeludo com um dermatoscópio, que ajuda a analisar os folículos capilares.

Exames de sangue podem ser solicitados para verificar alterações hormonais, deficiências nutricionais ou doenças autoimunes. Em situações específicas, uma biópsia do couro cabeludo pode ser feita para um diagnóstico mais preciso.

TRATAMENTOS PARA ALOPECIA

Existem diferentes tratamentos para a alopecia, dependendo do tipo e da causa da queda de cabelo. É importante procurar um dermatologista para um diagnóstico preciso e para definir a melhor abordagem.

MEDICAMENTOS

Alguns medicamentos ajudam a estimular o crescimento dos fios ou a desacelerar a queda de cabelo. Existem opções que são aplicadas diretamente no couro cabeludo e outros que são ingeridos oralmente. A indicação depende de cada caso!

TERAPIAS E PROCEDIMENTOS

Tratamentos como o microagulhamento e a terapia a laser ajudam a estimular os folículos capilares e a circulação sanguínea no couro cabeludo. Em casos mais avançados, o transplante capilar pode ser uma opção para recuperar a densidade dos fios.

ALOPECIA TEM CURA?

A cura da alopecia depende do tipo e da causa da condição em cada pessoa. A alopecia areata, por exemplo, pode apresentar crescimento espontâneo dos fios ao longo do tempo. Já a alopecia androgenética não têm cura definitiva, mas pode ser controlada com tratamento contínuo. Para isso, é preciso de um acompanhamento com um dermatologista para avaliar as possibilidades e encontrar a melhor abordagem para cada caso.

IMPACTOS EMOCIONAIS E PSICOLÓGICOS DA ALOPECIA

Para muitas pessoas, o cabelo faz parte da identidade e da expressão pessoal, então perder os fios pode gerar insegurança e afetar a confiança, especialmente quando as falhas são visíveis.

A incerteza sobre a recuperação dos fios e a necessidade de adaptar o visual podem impactar profundamente o emocional e o bem-estar. Em casos mais graves, a pessoa pode evitar interações sociais por se sentir desconfortável com a aparência.

Nesses casos, é recomendado procurar um psicólogo para ajudar com esses aspectos. Conversar com amigos, familiares ou participar de grupos de apoio ajuda a enfrentar esses desafios emocionais. O acompanhamento adequado pode ajudar a trabalhar a autoestima e encontrar maneiras saudáveis de lidar com a situação.

Com paciência e cuidados adequados, é possível tratar a alopecia e melhorar a qualidade de vida. Falando nisso, aproveite para entender mais sobre o assunto baixando o nosso guia do autocuidado, que traz dicas práticas para manter a saúde física e mental em dia.


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