"Afinal, como aumentar a
autoestima?". Essa é, facilmente, uma das principais dúvidas da
atualidade, em especial quando consideramos o impacto das redes sociais na
promoção (e manutenção) de padrões estéticos, comportamentais, sociais e
emocionais.
Muita gente quer e busca se sentir bem
consigo mesma, mas não sabe por onde começar ou o que realmente pode ser
efetivo para se alcançar esse resultado. Se você também tem encarado esse
dilema, não se preocupe! Hoje, você vai conferir como fazer para mudar essa
situação e aprender a desenvolver a sua autoestima. Continue lendo!
O que é autoestima?
A autoestima está relacionada à percepção
que você tem sobre si mesmo. Ao contrário do que algumas pessoas pensam, ela
não se restringe às características físicas e à aparência.
Na verdade, a autoestima também engloba
personalidade, inteligência, humor, capacidade de comunicação, habilidades
sociais, hobbies e muito mais. Ou seja, ela está diretamente relacionada à sua
identidade e aos seus diferenciais enquanto indivíduo.
Por que é importante ter uma
boa autoestima?
Dependendo de como você se autoavalia, é
possível ter tanto uma percepção positiva quanto negativa. A questão é que,
quanto mais positiva for essa percepção, melhor. Isso porque a autoestima alta
beneficia diretamente as suas relações interpessoais, o seu bem-estar
psicológico e a sua qualidade de vida.
Quais são os sinais de que a
autoestima está baixa?
Quando a autoestima está baixa, uma série
de mudanças se tornam perceptíveis na rotina. Você socializa menos, não se
sente seguro sobre aquilo que faz ou as decisões que toma, se sente menos
disposto para realizar tarefas corriqueiras, fica mais sensível a críticas
(mesmo àquelas de caráter construtivo) e as emoções ficam mais à flor da pele.
Como a baixa autoestima
influencia no nosso cotidiano?
Você já sabe o que é a autoestima e quais
os sinais de quando ela não vai bem. Mas será que você tem dimensão do quanto a
baixa autoestima pode afetar negativamente a sua vida? Abaixo, você vai
conferir alguns exemplos desse impacto!
Vida profissional
A baixa autoestima afeta (e muito) o bem-estar no trabalho. Não é raro ver pessoas
que, além de terem uma redução na produtividade, acabam procrastinando,
perdendo prazos, tendo dificuldade para se concentrar e não conseguindo assumir
novas responsabilidades.
Vida pessoal
Na esfera pessoal, por outro lado, os
indivíduos acabam se sentindo cada vez mais inseguros, desinteressantes e não
atraentes o suficiente. Em casos mais graves, o sujeito não se enxerga como
merecedor de afeto e atenção dos outros.
Como resultado, há uma dificuldade em
iniciar e manter relacionamentos amorosos, além do impasse para manejar
amizades e laços familiares.
Saúde mental
Ter uma autoestima negativa persistente
também é um alerta vermelho para a sua saúde mental. Isso porque ela pode
proporcionar o desenvolvimento de transtornos mentais que desregulam desde o
humor até a forma como você se enxerga no espelho. É o caso da depressão,
transtorno alimentar, ansiedade social e da dismorfia corporal.
Bem-estar físico
Além do que já foi dito, a autoestima baixa
prejudica também o bem-estar físico. Isso não acontece de maneira direta, mas
sim, indireta. É que ao desestabilizar o humor e o estado psicoemocional, há
uma sobrecarga de estresse e ansiedade no seu organismo.
Como resultado, há uma redução da imunidade e uma série de problemas podem
aparecer, como enxaqueca, queda de cabelo, acne, dores de barriga, entre
outros.
Como melhorar sua autoestima?
Reservamos este último tópico para trazer
algumas dicas de como aumentar a autoestima. Basicamente, elas envolvem ações
de autocuidado e algumas mudanças indispensáveis na rotina, tanto de hábitos
quanto de comportamento. Veja quais são elas e tome nota!
Reconheça as pequenas
conquistas diárias
Comece a enxergar cada pequena conquista ou
realização como algo importante (por exemplo, um novo corte de cabelo, a
mudança de carga de peso na academia, a maior resistência física etc.). Isso
vai ajudar você a se autoconhecer e a mudar a percepção que você tem sobre as
suas qualidades e o seus potenciais.
Evite a autossabotagem
Outra dica para aumentar a autoestima é
evitar a autossabotagem. Ou seja, a procrastinação de mudanças ou o
fortalecimento de hábitos que você tem total noção que lhe são prejudiciais por
achar que não é possível se reinventar. Por exemplo, se vestir de maneira
desleixada para sair mesmo tendo roupas que lhe valorizem mais e se adequem
melhor ao ambiente em que você vai estar.
Importante falar que não se trata apenas de
se reinventar totalmente, mas de não tentar ou ter ânimo para dar o primeiro
passo. Algo que é essencial para você se enxergar de outra forma.
Reavalie suas metas de vida
Ao estabelecer suas metas de vida (pessoais,
profissionais e acadêmicas), adote objetivos que sejam alcançáveis. Afinal,
focar apenas em aspectos muito complexos ou fora da sua realidade —
consequentemente, mais difíceis de serem conquistadas — podem acabar
contribuindo para uma percepção equivocada de fracasso e incapacidade.
O processo de reavaliá-las (ou mesmo
criá-las do zero) envolve justamente conferir o nível de esforço, sacrifício e
perdas que você precisa ter para conquistar algo.
Inclusive, você pode criar pequenas
recompensas para cada vez que atingir essas metas (como atividades de lazer).
Quanto mais proporcional for a balança, melhor é repensar os objetivos. O
equilíbrio, além de recompensador, é promotor de mais felicidade e
autoconhecimento.
Evite comparações com os
outros
Por mais difícil que seja, evite se
comparar com os outros e pensar no porque "grama do vizinho é mais verde
que a sua", principalmente a partir do que os demais postam nas redes
sociais.
Esse tipo de ação, além de não agregar em
nada ou proporcionar alguma mudança real, vai fazer apenas com que você se
rebaixe constantemente e adote isso como uma verdade absoluta,
independentemente da situação.
Portanto, além de controlar a ocorrência
dela, saiba identificar quando ela ocorre e voltar atrás, retrocedendo no que
foi dito ou pensado. Além disso, foque em se desconectas das redes, voltando o
foco para si mesmo e nas qualidades que você tem.
Tenha tempo de qualidade para
você
Hobbies, atividades de lazer ou mesmo
momentos de ócio são de grande ajuda para aumentar a autoestima. Afinal, eles
contribuem para que você possa espairecer, reduzir a constante autoavaliação e
aprender algo positivo/interessante sobre si próprio.
Caso você tenha dificuldade em encontrar
esse tempo no dia a dia, reorganize a sua rotina. Estabeleça horários para seus
compromissos e para ficar sozinho aproveitando a própria companhia, ter
momentos de relaxamento ou estar com pessoas próximas ou se envolver em
qualquer atividade que seja do seu gosto. Isso faz toda a diferença na sua
qualidade de vida e bem-estar psicológico.
Invista em terapia
A última dica de como aumentar a autoestima
é investir em terapia. Disponível no plano de saúde, ela vai lhe ajudar a trabalhar o
seu emocional e o bem-estar mental diante dos efeitos da percepção negativa
sobre si mesmo.
A terapia também vai lhe ajudar a entender
os possíveis fatores que estão influenciando nessa autoavaliação distorcida e
como reduzir, de forma efetiva, a influência deles. O acompanhamento médico com um psiquiatra também
pode ser de grande auxílio, especialmente se você já suspeita que tem algum
transtorno mental.
Como mostrado, a autoestima é algo central
na identidade, na saúde e, inclusive, nas relações das pessoas com os demais.
Por isso, é fundamental cuidar dela com iniciativas diárias.
O objetivo não é apenas mantê-la positiva,
mas também em constante desenvolvimento e atualização. Portanto, se você ainda
não está habituado a esse processo ou mesmo nunca tentou, não se preocupe.
Comece com as nossas dicas e veja a diferença!
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Conteúdo revisado pelo Conselho Técnico da Unimed Campinas.