Você já deve ter ouvido falar que a prática de atividade física, aliada a uma boa alimentação, é um excelente método de proteção à saúde. Isso porque além de fortalecer o corpo e a musculatura, traz diversos benefícios para a mente, como a liberação de endorfina, o hormônio responsável pela sensação de bem-estar e relaxamento.
Mas a verdade é que sempre que falamos em atividade física e seus benefícios, logo nos lembramos de esportes como natação, corrida, musculação, entre outras atividades mais comuns. Porém, você sabia que a yoga é também uma alternativa muito eficiente para quem quer manter a saúde em dia? A prática traz alongamento, fortalecimento e ainda ajuda a combater a ansiedade e depressão, cujos casos aumentaram de modo significativo no pós-pandemia.
Quer saber mais? Então, continue a leitura e aprenda como fazer yoga nesse artigo!
O que é yoga?
A yoga é uma filosofia que almeja levar seus praticantes a um estado de consciência superior, promovendo a atenção plena. Para isso, ela associa concentração, técnicas de respiração e execução de posturas — ou asanas, como são chamadas. Nessa combinação, a concentração e as técnicas de respiração auxiliam no relaxamento, enquanto os asanas levam à perda de gordura e ganho de massa magra.
Portanto, se engana quem pensa que a yoga se resume a exercícios de alongamento e relaxamento e é indicada apenas para pessoas tranquilas. Muito pelo contrário: existem modalidades que exigem bastante força dos praticantes.
A prática é bastante procurada por aqueles que desejam, além de se exercitar, desenvolver um controle maior de suas emoções, melhorar o foco, aumentar sua consciência corporal e, ainda, seu autoconhecimento e rendimento no dia a dia. Todos essas vantagens podem ser conquistadas com o devido esforço e disciplina.
Qual é a relação da yoga com a meditação?
Muita gente confunde yoga com a meditação. Embora se relacionem, as duas práticas têm conceitos diferentes. A meditação pode fazer parte de algumas variações da yoga, mas é independente. Enquanto a yoga é uma atividade que pode ser considerada principalmente física, a meditação acontece no campo mental.
Quais são as variações possíveis?
Pela complexidade de sua execução, a yoga se apresenta em vários tipos, que seguem linhas diferentes. O que não muda é que todos se revelam como um estilo de vida, que almejam interligar corpo e mente. Saiba quais são:
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Hatha yoga: indicado para quem está
começando, pois os exercícios são mais simples de fazer. O Hatha yoga é focado
no condicionamento físico e fortalecimento do corpo. Um dos tipos mais
populares no Ocidente.
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Ashtanga yoga: esse tipo é mais avançado
em relação ao anterior, já que seus exercícios demandam mais capacidade do
corpo. Consequentemente proporciona um ganho maior de força, equilíbrio e
flexibilidade.
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Vinyasa yoga: a execução do vinyasa é fluida,
ou seja, segue uma sequência de movimentos, formando uma coreografia em
harmonia com a respiração. A redução do estresse é um de seus principais
benefícios.
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Kundalini yoga: nesse caso a atenção
maior não é ao corpo e sim à mente. Nesse tipo, a prioridade é a reflexão e
equilíbrio. Os movimentos proporcionam o aumento da consciência e do bem-estar.
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Raja yoga: assim como a classificação
anterior, o Raja se apoia no lado espiritual. O foco é o desenvolvimento
pessoal e não físico. A meditação é bastante presente nesse tipo de yoga.
● Iyengar yoga: o Iyengar é uma mistura, priorizando tanto o aspecto físico como o mental. As posturas não são tão complexas e as aulas possuem um ritmo mais lento. Ele é recomendado para quem quer corrigir problemas posturais.
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Kurunta yoga: esse é um dos tipos mais
diferentes. Ele é praticado com o auxílio de faixas, que ficam penduradas na
parede e servem de apoio para a prática das posturas. Exige força, concentração
e respiração e é uma excelente alternativa para fortalecer os músculos e
alongar.
Como fazer yoga com segurança?
A prática de yoga pode ser realizada em um
estúdio ou mesmo no conforto de casa. Inclusive, é possível encontrar aulas
disponíveis por meio de aplicativos de atividades físicas, como Gympass, e até
mesmo no YouTube.
Contudo, para quem está iniciando, uma
supervisão é recomendada, visto que podem surgir algumas dificuldades. Além
disso, para não sobrecarregar seu corpo, cabem alguns cuidados, como:
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Escolher a modalidade que tenha
mais a ver com você e com seu objetivo;
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Comprar acessórios de qualidade
(ex.: tapete, bola suíça, roupas adequadas etc.);
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Organizar um ambiente próprio
para se exercitar;
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Investir em um direcionamento
específico e didático.
Vale lembrar que o direcionamento não precisa ser presencial, a não ser que deseje. A pandemia favoreceu a criação (e popularização) de vários canais de conteúdo voltados para a prática de yoga. Então, é fácil encontrar – inclusive, gratuitamente – profissionais que possam lhe ensinar como começar.
Em que casos é mais indicada?
Qualquer pessoa pode pratica-la! Assim como em qualquer esporte, ela vai lhe dar a oportunidade de se desafiar, seja reaprendendo a respirar ou aperfeiçoando a prática dos exercícios, que vão evoluindo e demandando mais flexibilidade. Dessa forma, quanto mais experiência se adquire, mais conquistas você obtém, aumentando os benefícios para sua vida.
Quais são os impactos físicos e mentais?
Como dissemos anteriormente, as vantagens da yoga são muitas e trazem benefícios de maneira ampla, que variam conforme o grau de dificuldade. Conheça alguns agora:
Mais flexibilidade
O alongamento gerado pelos movimentos da yoga reduz a rigidez dos músculos e aumenta a flexibilidade, melhorando a postura, a circulação e a incidência de dores musculares. Com o tempo, isso se reflete na diminuição do risco de lesões.
Mais saúde para o coração e os pulmões
Notou que a yoga depende muito de uma boa respiração, não é? Pode-se afirmar que a prática leva a uma execução correta e simples do ato de respirar, que desaprendemos no decorrer da vida. Com isso, a distribuição do oxigênio no sangue melhora e a pressão arterial diminui, assim como os fatores de risco de doenças cardiorrespiratórias.
Mais bem-estar mental
Diversos estudos comprovam que a yoga é uma aliada eficiente na luta contra o estresse, principalmente aquele relacionado ao trabalho (que pode se desenvolver e causar síndrome de burnout). Tudo graças à concentração, ao foco e à respiração, praticados durante todo o exercício. Ela também ajuda a combater a ansiedade, pois o simples ato de respirar, tão reforçado durante a prática, mantém a mente e o foco no presente, aliviando até as mentes mais aceleradas.
Mais vitalidade
A yoga serve até para aquelas pessoas que querem rejuvenescer! Alguns exercícios, como as ásanas, estabilizam o envelhecimento, seja precoce ou não, pela vitalidade que proporcionam ao praticante. Energizando o corpo, seus órgãos, ossos, músculos e nervos ganham um incentivo para funcionar corretamente. Em consequência, a pessoa se sente melhor, e isso pode acabar sendo revelado na aparência.
Quais as dicas para quem quer começar a praticar?
Depois que se conhece os benefícios da yoga, a dúvida que surge é como começar! Reforçamos que, inicialmente, é recomendado contar com ajuda profissional. Além disso, as dicas para começar com o pé direito são essas:
Tenha paciência
Não se compare com quem já faz exercícios mais complexos. É provável que essa pessoa pratique há anos! Você vai chegar lá. Antes disso, tenha disciplina e paciente!
Desligue o celular
O celular é uma fonte de distração que, em um momento como esse, só vai atrapalhar. Foque no seu objetivo e esqueça o aparelho por alguns minutos. O resultado será bem melhor!
Evite se alimentar antes
Comer pouco tempo antes da atividade pode comprometer a realização dos exercícios ou gerar algum mal-estar. Por isso, faça um intervalo de, no mínimo, 1 hora antes de começar e dê preferência a comidas leves.
A yoga é a oportunidade ideal de exercitar o corpo — colhendo os benefícios, como aumento de massa magra e redução de gordura — e a mente, levando-a a desacelerar. É uma ótima alternativa para quem quer dedicar um tempo para cuidar de si! Dê uma chance para essa prática milenar e colha seus benefícios.
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Conteúdo revisado pelo Conselho Técnico da Unimed Campinas.