Durante o pré-natal, são feitos exames que permitem saber
com alguma segurança quais são as condições de saúde e de desenvolvimento do
bebê ainda dentro da barriga. Porém, alguns aspectos só podem ser avaliados
após o nascimento. É por isso que são feitos vários exames para recém-nascidos
na chamada triagem neonatal.
Imediatamente após chegar ao mundo, os
bebês passam por uma bateria de exames clínicos completa. Depois, são feitos
vários testes ao longo do primeiro mês de vida, muitos ainda na maternidade.
Esses cuidados são importantíssimos, pois ajudam a identificar qualquer
problema que necessite de atenção.
Para destrinchar o assunto, preparamos este
texto com a lista dos exames neonatais, o que eles identificam e como são
feitos. Confira!
O que são os exames de recém-nascidos?
O período neonatal vai desde o nascimento
até o 28º dia de vida. Ao longo desse período, o bebê passa pela triagem
neonatal, que serve para detectar precocemente qualquer condição de saúde que
não seja considerada ideal antes mesmo de qualquer sintoma.
Esses exames são considerados um direito de
todo recém-nascido e fazem parte do Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN),
implementado em 2001. Por isso, são realizados gratuitamente no Sistema Único
de Saúde (SUS).
É importante notar que, por se tratar de um
programa, a triagem neonatal não se trata somente da realização dos exames para
recém-nascidos, mas sim, da integração de cuidados com o bebê. Então, o PNTN
inclui três pilares:
●
o laboratorial — em que são
feitas as avaliações para detectar doenças;
●
o informacional — em que há um
trabalho de educação dos familiares em relação às condições de saúde e às
intervenções clínicas. Neste ponto, inclui-se, por exemplo, informações à respeito
da importância da amamentação;
●
o assistencial — que envolve todas
as etapas de tratamento e acompanhamento das doenças detectadas.
Do mesmo modo, a rede privada de saúde
precisa seguir as diretrizes do Ministério da Saúde. Em laboratórios e
hospitais particulares, esses exames do bebê costumam ser ampliados, isto é, possibilitam
rastrear um número ainda maior de doenças do que aquelas cobertas pelo
SUS.
Qual é a importância de fazer os exames em recém-nascidos?
A triagem neonatal é superimportante, pois
permite o diagnóstico de enfermidades e condições que podem gerar riscos
maiores para o bebê. Com a identificação rápida, a equipe médica consegue
intervir para evitar o desenvolvimento desses problemas, reduzindo os riscos de
perdas cognitivas e motoras, sequelas mais graves ou até de morte precoce.
Além disso, os exames para recém-nascidos
contribuem com a identificação de deficiências ou condições que precisam de
acompanhamento logo nos primeiros meses ou anos da criança, de modo a diminuir
seus impactos na qualidade de vida dos pequenos.
Quais são os principais exames para recém-nascidos?
Os principais testes e avaliações
realizadas no primeiro mês de vida do bebê incluem:
●
a avaliação clínica inicial;
●
o teste do pezinho;
●
a triagem neonatal auditiva
(teste da orelhinha);
●
o teste do reflexo vermelho
(teste do olhinho);
●
a oximetria de pulso (teste do
coraçãozinho);
●
o teste da linguinha;
●
o teste do quadril ou Ortolani;
●
a análise de bilirrubina (caso
haja desenvolvimento de icterícia).
A seguir, veja o que é cada um desses
exames, como eles são feitos e para que servem!
Avaliação clínica inicial (nota de Apgar)
Imediatamente após o nascimento, o bebê
passa por uma avaliação clínica de cinco componentes-chave para a sua
sobrevivência pós-parto. Cada um recebe uma nota (de 0 a 2) na conhecida
pontuação de Apgar.
Essa escala foi desenvolvida pela Dra.
Virginia Apgar, uma médica norte-americana responsável pela criação da chamada
neonatologia. Os critérios são:
●
aparência — palidez (0),
palidez nas extremidades (1), sem palidez (2);
●
pulso — sem pulso (0), menos de
100 batimentos por minuto (1), mais de 100 batimentos por minuto (2);
●
gesticulação — sem resposta a
estímulos (0), faz caretas quando estimulado (1), choro vigoroso (2);
●
atividade — nenhuma ou pouca
(0), movimentos nas extremidades (1), muita atividade (2);
●
respiração — ausente (0), fraca
e irregular (1), forte e regular (2).
A soma desses pontos dará um dos seguintes
resultados:
●
de 8 a 10 — sem asfixia, boa
vitalidade;
●
de 5 a 7 — asfixia leve;
●
de 3 a 4 — asfixia moderada;
●
de 0 a 2 — asfixia grave.
De acordo com a nota de Apgar, a equipe
médica pratica intervenções de suporte, como oxigenação, aspiração ou
entubação. Os bebês que têm resultado acima de 7 no primeiro minuto de vida são
aqueles que não precisam de cuidados extras.
Também é nesse momento de avaliação inicial
que a equipe verifica as medidas do recém-nascido, como perímetro da cabeça,
tórax, comprimento e peso.
É aplicada ainda uma gota de nitrato de
prata (método credé) nos olhos do pequeno na primeira hora de vida, o que
previne a oftalmia neonatal, uma infecção nos olhos.
Se tudo estiver bem com o bebê, ele é
levado para junto da mãe para o início da amamentação. Lembrando que tanto a avaliação da
escala Apgar como o método credé são feitos independentemente se o parto foi normal ou cesárea.
Tipagem sanguínea
Também é nas primeiras horas de vida que é
realizado o teste de tipagem sanguínea — A, B, AB ou O — e de fator Rh —
positivo ou negativo. Para tanto, é utilizado o sangue do cordão umbilical.
Esse teste é fundamental para que a equipe
possa lidar com emergências médicas neonatais, como a necessidade de transfusão
de sangue. Além disso, ele serve para detectar incompatibilidade sanguínea
entre a mãe e o bebê, o que pode levar a problemas como anemia e
icterícia.
Teste do pezinho
Entre o 3º e o 5º dia de vida do bebê, é
feito o famoso teste do pezinho, que é obrigatório e regido pela Lei nº
8.069/1990 — atualizada pela Lei nº 14.154/2021.
Para que serve?
O teste é capaz de detectar uma série de
doenças metabólicas (que alteram o funcionamento geral do organismo), genéticas
(quando há alteração no DNA), endocrinológicas (que se relacionam à produção hormonal)
e enzimáticas (associadas a problemas na produção de enzimas).
Todas essas doenças, identificadas
rapidamente, podem receber o tratamento adequado e serem devidamente
monitoradas. Assim, são evitadas sequelas mais graves.
No SUS, são rastreadas 14 doenças. Já na
rede privada de saúde, esse número pode ser ampliado para quase 60. Algumas
delas são:
●
anemia falciforme — ocorre
devido a uma alteração nas moléculas de hemoglobina, responsável pelo trânsito
de oxigênio no organismo. Essa condição leva a quadros frequentes de anemia,
além de se relacionar com atrasos no crescimento da criança;
●
deficiência de biotinidase —
trata-se de uma condição crônica em que há baixa ou nenhuma produção da enzima
biotinidase, o que impede a absorção de biotina e se relaciona a distúrbios
neurológicos;
●
fenilcetonúria — também é uma
condição enzimática, em que há queda na atividade da hidroxilase, levando a
danos cerebrais;
●
hiperplasia adrenal congênita —
trata-se de uma doença rara em que há baixa produção de enzimas importantes
para a síntese do córtex adrenal, o que afeta o desenvolvimento da criança;
●
hipotireoidismo congênito — é
uma inabilidade congênita de produzir o hormônio T4, o que diminui o
metabolismo e pode levar a problemas de crescimento e desenvolvimento físico e
mental do bebê.
Essas são apenas algumas doenças rastreadas
pelo teste do pezinho. Como você pode ver, um exame tão simples pode ajudar a
diagnosticar condições sérias e que precisam de intervenção rápida para
garantir a melhor qualidade de vida à criança.
Como é feito?
É feito um pequeno “furinho” na lateral do
calcanhar do bebê para a coleta de sangue periférico. Caso os resultados tragam
alguma alteração, é feita uma nova coleta para confirmação e encaminhamento
para a equipe médica especializada.
Teste da orelhinha
Entre as primeiras 24 e 48 horas de vida do
pequeno, é feita a triagem auditiva neonatal (TAN). Desde 2010, a Lei nº
12.303/2010 tornou a TAN obrigatória — nenhum recém-nascido pode sair da
maternidade sem realizá-la, sendo que o procedimento é gratuito em todos os
hospitais e maternidades.
Para que serve?
Também conhecida como teste da orelhinha, a
TAN é um procedimento em que fonoaudiólogos avaliam possíveis problemas
auditivos.
Dependendo do problema, pode ser necessário
utilizar amplificadores, implantes cocleares ou realizar terapia
fonoaudiológica. Quanto mais cedo essas intervenções são feitas, melhor é o
controle das alterações auditivas.
Como é feito?
O teste é rápido e indolor, feito enquanto
o bebê dorme. Os profissionais introduzem uma pequena sonda no conduto auditivo
do recém-nascido, produzem estímulos sonoros e avaliam o retorno.
Com esse procedimento simples, é possível
identificar perdas auditivas e, a partir disso, encaminhar o bebê para a
realização de exames complementares mais específicos.
Teste do olhinho
Também é na maternidade que se realiza o
Teste do Reflexo Vermelho, chamado de teste do olhinho. Esse é um dos exames do
bebê que pode ser feito na primeira consulta com o pediatra, então, não há
problemas se não for possível realizá-lo nos primeiros dias de vida.
Para que serve?
O Teste do Reflexo Vermelho consegue
detectar qualquer alteração que causa obstrução na entrada de luz nos olhos. As
alterações são sugestivas de doenças oculares, incluindo:
●
catarata congênita — acontece
quando o bebê nasce com turvação total ou parcial no cristalino, que é a lente
natural dos olhos;
●
glaucoma — ocorre devido à
pressão arterial intraocular elevada, ou seja, uma pressão alta no olho, que
leva a um comprometimento visual;
●
retinoblastima — é um tumor
benigno que normalmente surge do nascimento até os 5 anos de idade e pode
afetar a visão.
A ocasião do teste também pode ser
aproveitada para avaliar se o bebê tem grau elevado de hipermetropia ou
miopia.
Embora seja indicado para todos os
recém-nascidos, o teste do olhinho é ainda mais importante para crianças que
nasceram com microcefalia ou nos casos em que a mãe foi infectada com o Zika
vírus durante o período de gestação. Isso porque essas condições aumentam o
risco de desenvolvimento de problemas de visão.
Como é feito?
Assim como os outros exames para
recém-nascidos, o teste do olhinho é rápido e indolor. A equipe médica projeta
uma luz nos olhos do bebê e avalia a reflexão:
●
se for refletida em cor
avermelhada, os olhos do bebê são saudáveis;
●
se for refletida em cor
esbranquiçada, pode existir alguma alteração.
Nesse último caso, a família recebe o
encaminhamento de outros exames oftalmológicos para investigar melhor as
alterações e diagnosticar possíveis problemas de visão.
Mesmo que o resultado do teste seja normal,
a indicação é que ele seja repetido regularmente, de acordo com a orientação do
pediatra. Em geral, isso ocorre aos 6, 12 e 24 meses.
Teste do coraçãozinho
Conhecida como teste do coraçãozinho, a
aferição da oximetria do pulso é fundamental para identificar cardiopatias
congênitas críticas, de forma a antecipar os cuidados médicos.
Para que serve?
Esse é um exame de extrema relevância
devido à frequência e à gravidade das cardiopatias. De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP),
40% das malformações congênitas são no coração, sendo responsáveis por mais da
metade do percentual de mortalidade na primeira infância.
A ótima notícia é que o teste do
coraçãozinho consegue identificar problemas rapidamente e evitar complicações.
Ele é feito entre as primeiras 24 e 48 horas de vida do recém-nascido e é
totalmente indolor.
Como é feito?
A equipe utiliza um oxímetro (que parece
uma pequena pulseira) para avaliar a oxigenação do sangue do bebê. A hipoxemia
(baixa saturação de oxigênio, com resultados abaixo de 95%) caracteriza as
cardiopatias graves, sendo um indicativo muito importante de problemas mais
sérios.
Caso seja detectada a hipoxemia, a equipe
médica encaminha o recém-nascido para a realização de um ecocardiograma, o
ultrassom do coração que identifica cardiopatias. Em seguida, é feito o
tratamento adequado.
Teste da linguinha
O teste da linguinha é outro exame
obrigatório, de acordo com a Lei nº 13.002/2014. Em geral, é feito ainda na
maternidade, nas primeiras horas de vida do recém-nascido.
Para que serve?
Ele ajuda a diagnosticar problemas
anatômicos no freio lingual, a membrana que une a parte de baixo da língua à
base da boca. Essa é uma estrutura muito importante para o desenvolvimento oral
das crianças.
Alterações no freio lingual levam à
anquiloglossia — nome científico da popular “língua presa”. Isso porque, quando
essa estrutura é muito curta ou está fixada de forma disfuncional, os
movimentos da língua são mais difíceis, o que prejudica a fala.
Nos recém-nascidos, ele também faz toda a
diferença na sucção. Então, esse teste ajuda a minimizar problemas na
amamentação, como a pega incorreta. Mais tarde, bebês em fase de introdução
alimentar também têm consequências negativas de alterações no freio lingual,
como dificuldade para mastigar e engolir.
Quando detecta alterações, o fonoaudiólogo
pode indicar o tratamento adequado, como um pequeno procedimento para liberar a
membrana presa embaixo da língua.
Como é feito?
Normalmente, o teste é feito quando o bebê
está chorando ou durante a amamentação, consistindo simplesmente na observação.
O fonoaudiólogo avalia as características anatômicas do freio lingual, a forma
como ele está fixado na boca e os movimentos da língua.
Teste do quadril ou Ortolani
Esse teste também costuma ser feito na
maternidade, algumas horas após o nascimento do bebê. É mais um dos exames
rápidos e altamente relevantes para detectar problemas e atuar de forma
preventiva e corretiva logo no início da vida da criança.
Para que serve?
Ele serve para avaliar se há luxação
congênita no quadril do recém-nascido, problema que recebe o termo técnico de
Displasia do Desenvolvimento do Quadril (DDQ).
Esse diagnóstico bastante precoce é
fundamental para que sejam feitas intervenções logo nos primeiros meses de vida
do pequeno, como uso de suspensórios ou fraldas especiais (a Fralda de Frejka),
que ajudam a manter a estabilidade no quadril, além de sessões de Fisioterapia.
Como é feito?
Também chamado de manobra de Ortolani, o
teste se dá por meio da flexão das pernas do bebê. Nesse movimento, a equipe
médica consegue observar se há deslocamento ou malformação da articulação do
quadril.
Análise de bilirrubina
A bilirrubina é uma substância amarela
(pigmento biliar) que deve ser metabolizada pelo fígado e eliminada pelas
fezes. O acompanhamento dos níveis desse pigmento no organismo precisa ser
feito quando o bebê desenvolve icterícia.
Para que serve?
Embora não seja uma doença, a icterícia é
uma manifestação clínica que exige atenção. Seu maior sintoma é a cor amarelada
na pele — no rosto, tórax, abdômen, pernas e nas palmas das mãos e dos pés.
Isso se deve porque há um acúmulo de bilirrubina nos tecidos.
Normalmente, a icterícia aparece após as
primeiras 24 horas de vida e, quando tratada corretamente, costuma desaparecer
dentro de no máximo 10 dias. Em bebês prematuros, esse período pode ser mais
longo.
Em geral, o aumento da bilirrubina tem a
ver com a própria imaturidade do fígado do recém-nascido, que ainda não está
completamente pronto para metabolizar a substância.
Ou seja, na maior parte dos casos, a
icterícia não é sinal de algum problema mais sério no fígado, apenas um reflexo
natural da transição da vida uterina para a extrauterina. Porém, é importante
acompanhar os níveis de bilirrubina ao longo dos dias.
Quando não há resposta ao tratamento
rapidamente, a equipe médica precisa investigar mais a fundo as causas da
icterícia. Ou seja, entende-se que não é apenas uma condição fisiológica devido
à imaturidade do organismo, mas sim, algum problema subjacente — que pode ser
no fígado ou no intestino.
E o tratamento da icterícia?
Caso seja identificada a icterícia, o bebê
precisa ficar alguns dias em fototerapia. Nesse caso, o recém-nascido é
colocado em uma espécie de berço com várias lâmpadas fluorescentes ou de LED. A
incidência de luz provoca alterações na estrutura da bilirrubina, facilitando
seu metabolismo e eliminação.
Para melhorar a eficácia do tratamento, o
bebê costuma ficar apenas de fraldas para ter mais superfície de pele à mostra.
Para proteger a retina, é colocado um óculos especial. Além disso, o bebê
só deve ser retirado do aparelho para amamentação e cuidados de higiene, de forma
a manter a exposição à luz por mais tempo e agilizar a alta.
Como é feito?
O exame de bilirrubina é feito por meio da
coleta de pequenas quantidades de sangue, sem nenhum preparo
específico. Muito simples também, não é?
Quais as primeiras vacinas do bebê?
Além de todos esses exames do bebê, os
cuidados neonatais incluem a aplicação das primeiras vacinas. Afinal, os
pequenos ainda não possuem as defesas necessárias para combater infecções nos
primeiros momentos de vida.
A vacinação é um dos maiores avanços da Medicina:
ela permite estimular o sistema imunológico a reconhecer agressores e, assim,
induz a reação imunológica a vírus e bactérias, protegendo o organismo. Logo na
maternidade, são aplicadas duas:
●
vacina BCG — de dose única e aplicada
preferencialmente nas primeiras 48 horas do bebê (ou, no máximo, até o 28º dia
de vida), protege o pequeno do Bacilo Calmette-Guerin, causador da tuberculose.
É ela que deixa a famosa “marquinha de vacina” no braço direito;
●
vacina contra Hepatite B — aplicada nas
primeiras 12 horas após o nascimento, protege o bebê dessa infecção que afeta o
fígado e pode ser bastante grave. As demais doses devem ser acompanhadas no
calendário de vacinação do bebê, de acordo com o Programa Nacional de
Imunização.
É importante notar que o bebê prematuro tem um cronograma um pouco
diferente, já que é preciso ter um peso mínimo para a administração das
doses.
Qual é o check-list da alta hospitalar?
Agora que você já conhece os principais
exames para recém-nascidos, viu que o bebê passa por uma série de avaliações
logo nos primeiros dias de vida, não é?
Antes de ir para casa, a equipe médica
realiza um check-list para dar a alta hospitalar. Ele inclui a realização de
todos esses testes ou o encaminhamento para que sejam feitos nas próximas
semanas, além de outros detalhes que proporcionam mais segurança ao pequeno,
como:
●
medição de perímetro cefálico
(PC), perímetro torácico (PT), comprimento e peso;
●
orientação a respeito do
aleitamento materno;
●
agendamento de retorno ao
ambulatório (se necessário);
●
preenchimento de documentos
importantes, como o Quarto da Criança e o resumo de alta.
Todos esses procedimentos fazem parte dos
cuidados integrados com o recém-nascido e são muito relevantes para que tanto o
pequeno quanto a família tenham uma boa recuperação pós-parto, mais saúde e
qualidade de vida.
Depois desta leitura, agora você já conhece
os principais exames para recém-nascidos. Como deu para ver, a triagem neonatal
tem uma grande relevância e contribui bastante com a saúde e o desenvolvimento
adequado dos pequenos.
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Conteúdo revisado pelo Conselho Técnico da Unimed Campinas.