Como saber, com base
nos sintomas, se você tem rinite ou sinusite? De fato, existem algumas
similaridades, mas também vários pontos distintos, inclusive em relação a
sintomas e tratamento. Portanto, ter esse conhecimento ajuda você a se cuidar
do jeito certo e se livrar desses problemas o mais rápido possível!
Neste artigo, vamos
explicar quais as causas, sintomas da rinite e sinusite alérgica e não
alérgica, tratamento e prevenção. Em seguida, daremos destaque aos fatores que
diferenciam cada doença. Confira!
O que é rinite?
A rinite é uma
condição que envolve a inflamação da mucosa nasal, que é a camada interna do
nariz. Ela pode ser dividida em dois tipos principais: a rinite alérgica e a
não alérgica. A primeira é desencadeada por uma resposta do sistema imune a
substâncias como ácaro, mofo e pelos de animais. Já a segunda pode ser causada
por irritação, incluindo a poluição do ar, fumaça de cigarro e odores fortes.
Causas
A alergia é uma das principais causas da rinite. Nesse
sentido, a exposição a alérgenos específicos desencadeia uma reação imunológica
que resulta na inflamação da mucosa nasal. Além disso, os irritantes ambientais
também causam esse problema com frequência.
Sintomas
Os sintomas comuns da
rinite incluem:
●
congestão
nasal, podendo levar a dificuldades de respirar pelo nariz;
●
coriza, ou secreção nasal;
●
coceira no
nariz e na garganta;
●
espirros frequentes;
●
diminuição
do olfato, em alguns casos.
Tratamento e como
evitar
O tratamento da rinite
visa aliviar os sintomas e controlar a inflamação. Antialérgicos, como os
anti-histamínicos, podem ser usados nesse sentido, além de descongestionantes
em forma de spray ou comprimidos. Esses, especificamente, são úteis no alívio temporário
da congestão nasal.
Os corticosteroides
nasais são frequentemente prescritos para reduzir a inflamação e aliviar os
sintomas a longo prazo. Contudo, em casos mais graves de rinite, é possível
recorrer à imunoterapia alérgica, que consiste em vacinas contra a alergia.
A prevenção da rinite
não tem muito segredo: envolve evitar os gatilhos conhecidos. Ou seja, se você
sabe que tem crise alérgica mediante o contato com certas substâncias,
tente, sempre que possível, evitar sua exposição a elas. Além disso, manter a
casa limpa, bem ventilada e livre de ácaros também pode ajudar. O uso de
filtros de ar nos ambientes internos contribui bastante na redução do risco de
ter rinite.
Outra recomendação —
agora em relação à rinite não alérgica — é evitar a exposição à fumaça de
cigarro e poluição do ar, por exemplo.
O que é sinusite?
A sinusite é uma
condição caracterizada pela inflamação dos seios paranasais, que são aquelas
cavidades de ar nos ossos ao redor do nariz, bochechas e testa. Normalmente,
elas produzem muco, que é drenado pelo nariz, mas quando há uma inflamação,
essa drenagem pode ser obstruída, resultando em acúmulo de muco e sintomas que
não são nada confortáveis!
Causas
As causas mais comuns
da sinusite são as seguintes:
●
infecções virais ou bacterianas: gripes e resfriados podem levar à inflamação
nos seios paranasais;
●
alergias: reações a substâncias como poeira e pelos de animais. Essa é,
inclusive, uma causa presente também na rinite;
●
alérgenos: fatores ambientais como poluição do ar e fumaça de cigarro;
●
anatomia nasal: desvios de septo nasal ou crescimento de
pólipos podem obstruir as vias nasais;
●
fatores ambientais: nadar em água contaminada ou exposição a
ambientes com ar seco e poluído;
●
infecções dentárias: podem se espalhar para os seios paranasais e
causar a sinusite.
Sintomas
Quando a pessoa tem
congestão ou secreção nasal, podem ser dois sintomas de sinusite alérgica.
Nesse caso, o muco fica espesso e colorido, com tonalidade amarelada ou
esverdeada. Outro sintoma é a pressão facial, que consiste na sensação de
pressão ou dor na região das bochechas, testa e nariz.
Vale ainda citar a dor de cabeça como um sintoma da sinusite, podendo ser
sentida na testa ou na parte de trás da cabeça. Pessoas com sinusite também
estão propensas a tossir, principalmente à noite, sendo algo causado pelo
gotejamento de muco na garganta. Outros sinais incluem a redução do paladar e
olfato e a fadiga, visto que a luta do corpo contra a infecção tende a ser algo
cansativo.
Tratamento e
prevenção
O tratamento depende
da causa e da gravidade dos sintomas. Uma das formas de se recuperar é por meio
de repouso e hidratação, além do uso de medicamentos descongestionantes. Vale
salientar que seu efeito é apenas paliativo, não podendo ser usado por muito
tempo.
Outros procedimentos incluem:
●
analgésicos;
●
anti-inflamatórios;
●
antibióticos,
para o caso de infecção bacteriana;
●
lavagem
nasal, visando remover o muco.
Em relação à prevenção
da sinusite, a recomendação é reduzir a exposição a alérgenos, mantendo a casa
limpa e livre de poeira e mofo. Beber bastante água e umidificar o ambiente
também são úteis, pois ajuda a evitar que o ar fique seco.
Quais as
diferenças entre rinite e sinusite?
Como saber se você tem
rinite ou sinusite? Bom, a primeira coisa visível a considerar é em relação aos
sintomas. Se você está espirrando, tem coceira no nariz e nos olhos, esses são
indicativos de rinite. Agora, se tem dor de cabeça ou fácil, o provável é que
você esteja com sinusite. Mas o diagnóstico deve sempre ser dado por um médico.
A duração dos sintomas
também muda de uma doença para outra. No caso da rinite, ela costuma ser
intermitente (vai e volta). Mas quando é sinusite, os indicativos são mais
persistentes. O tratamento também envolve remédios diferentes: enquanto a
rinite é tratada com antialérgicos e corticosteroides nasais, quem tem sinusite
costuma usar antibióticos e uma gama maior de medicamentos.
Todavia, não podemos
deixar de citar que a rinite, caso não seja tratada corretamente, pode se
tornar uma sinusite.
Você consegue agora
saber se tem rinite ou sinusite? Dadas as características de cada doença, é de
suma importância se consultar com um especialista em problemas respiratórios,
para obter o diagnóstico adequado. Nesse sentido, já existem tratamentos recorrentes
que melhoram esses quadros, inclusive as vacinas.
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Conteúdo revisado pelo Conselho Técnico da Unimed Campinas.