é certo ponto, o estresse é uma condição comum entre as pessoas. Não é difícil encontrar alguém que se queixa de estar estressado e cansado de alguma situação. O estresse, no entanto, não é apenas sobre se sentir impaciente ou intolerante a algo: na verdade, os sintomas de estresse vão bem além disso.
Que tal entender um pouco mais sobre o assunto, descobrir como o estresse se manifesta e o que pode ser feito para prevenir ou se livrar dessa sensação? Fique de olho no conteúdo que preparamos e aproveite cada detalhe. Boa leitura!
O que é o estresse?
O estresse é, sobretudo, uma resposta criada pelo nosso organismo a certos estímulos, que podem ser interpretados como súbitos ou ameaçadores no dia a dia. Para que você possa se adaptar de forma ágil à situação, seu corpo dá início a uma reação em cadeia que aciona a produção de hormônios importantes, como a adrenalina.
O objetivo é deixar você o mais “ligado” possível, para que possa reagir às circunstâncias do ambiente. É por isso que acontece a aceleração dos batimentos cardíacos, a respiração fica ofegante e surge uma sensação urgente de “luta ou fuga”. Em outras palavras, parece que, se você não agir rapidamente, algo pode lhe prejudicar.
Muitas vezes, acabamos estourando diante de situações aparentemente ameaçadoras, como:
● problemas no trânsito;
● dificuldades financeiras;
● conflitos profissionais;
● desentendimentos familiares;
● doenças;
● risco de assalto.
Em geral, quando não estamos estressados, sabemos que essas situações passam. Elas podem até deixar algum dano, mas passam. Só que quando estamos em situação de estresse, tudo isso tem uma dimensão e intensidade muito maiores, como se fossem ameaças fatais.
Quais são seus níveis?
O estresse é uma reação natural e importante do corpo. Como você viu, ele coloca você em estado de alerta — o que é muito útil em alguns momentos, como quando você anda sozinho à noite na rua ou quando precisa resolver uma situação urgente com um fornecedor que não está cumprindo a parte dele no acordo.
Quando o estresse começa a extrapolar os limites e prejudicar tanto o seu bem-estar quanto o seu relacionamento com as outras pessoas, é hora de se atentar.
Nível 1: estado de alerta
O primeiro nível de estresse é conhecido como estado de alerta. É aquele em que o corpo está se preparando para lutar ou fugir. Ele inclui a maior parte dos sintomas físicos, como boca seca, pés gelados, sudorese, tensão muscular e até dor de estômago. Neste estágio, a pessoa ainda consegue realizar suas atividades do dia a dia, o que pode fazer com que ela nem perceba os sintomas.
Nível 2: resistência
Se o primeiro nível passar despercebido, você chega ao nível dois, em que o estresse já causa problemas como a falta de memória, mal-estar generalizado e aquela sensação de cansaço constante, mesmo quando você nem fez grande esforço físico. Essa é a etapa em que o estresse vai tirando o brilho e o prazer das atividades diárias.
Nível 3: quase exaustão
Aqui, o estresse já é considerado uma doença, que afeta a sua produtividade e a sua qualidade de vida de maneira mais profunda. Podem ocorrer casos como a Síndrome de Burnout, o acúmulo de tarefas e a apatia diante dos desafios da vida. É muito importante recorrer à ajuda psicológica nessa fase, a pessoa já está sofrendo danos físicos, mentais, emocionais e sociais.
Nível 4: exaustão
O quarto nível de estresse é o de exaustão, em que já se exacerbaram todos os sintomas e, agora, eles oferecem risco ao seu quadro geral de saúde. Sintomas de taquicardia, insônia, hipertensão e uma série de agravantes que podem levar a situações extremas — como um avc ou um infarto — são frequentes.
Quais são os sintomas de estresse?
Como você deve ter percebido, quanto mais cedo você notar uma situação de estresse, mais fácil será tratá-la e retomar a sua qualidade de vida. Isso é possível por meio da observação dos principais sintomas. Veja!
Dor de cabeça
Um dos primeiros sintomas e que, muitas vezes, acaba passando despercebido é a dor de cabeça. É normal ter essa sensação depois de um dia cheio ou de uma situação desgastante, mas a dor crônica ou persistente pode estar indicando uma séria situação de estresse. É importante se atentar para o eventual aumento de recorrências de dores de cabeça no mês.
Desordens do sono
Quem está sofrendo com o estresse também experimenta desordens no sono, o que pode levar à insônia, tanto aguda quanto crônica. Isso ocorre por causa do aumento de ansiedade, que acaba acarretando na falta do sono.
Quando uma pessoa dorme mal, ela tem menos chances de se recuperar, o que acaba agravando os episódios de agressividade, por exemplo. Para ter uma boa noite de sono, é imprescindível combater as causas do estresse.
Dificuldade de concentração
A falta de concentração também é uma maneira de o estresse se manifestar. Ela vem acompanhada de falhas na memória, impedindo, principalmente, que você mantenha suas atividades de forma produtiva. O trabalho fica prejudicado, da mesma maneira que as relações sociais e até mesmo atividades que antes eram prazerosas, como ler ou assistir à tv.
Temperamento explosivo
A impaciência e o temperamento explosivo são duas características frequentemente encontradas em quem está sofrendo de estresse. Na verdade, elas são as mais fáceis de identificar, porque costumam vir acompanhadas de reações exageradas e danos significativos a quaisquer relações sociais. O comportamento impulsivo faz parte desse quadro.
Como tomar medidas preventivas?
É muito mais fácil prevenir do que tratar uma situação de estresse. A melhor maneira de combatê-lo ou evitá-lo é descobrindo o agente causador e lidando com ele. Para isso, é importante contar com um acompanhamento psicológico e, em alguns casos, fazer uso de medicamentos.
Como o tratamento pode ser longo, ele também pode se tornar caro. Nesse caso, ter um plano de saúde é a melhor alternativa. Desse modo, os custos com a recuperação não se tornam mais uma preocupação e, por consequência, outro motivo para agravar o estresse.
Para prevenir a situação, é preciso mudar os seus hábitos, ajudando a controlar o estresse. Isso inclui:
● uma alimentação balanceada;
● a participação em momentos de lazer;
● o desenvolvimento de hobbies;
● o aprendizado de novas habilidades;
● a prática regular das atividades físicas que ajudam a controlar o hormônio do stress;
● aquela saída com os amigos, ficar com a família;
● a prática de respiração consciente;
● pratique ginástica cerebral.
Agora que você já conhece os sintomas de estresse e sabe como identificar essa condição, que tal assinar nossa newsletter e ficar por dentro de outros conteúdos como este?
Conteúdo revisado pelo Conselho Técnico da Unimed Campinas.
