O vitiligo é
uma condição autoimune que causa a perda da pigmentação em algumas partes da
pele, gerando manchas brancas que podem aparecer em diferentes partes do corpo.
Embora não seja
uma doença que cause grandes riscos à saúde, seu impacto emocional pode ser
significativo, já que ela afeta a aparência e, muitas vezes, prejudica a
autoestima de quem convive com ela.
Mas, afinal, o
que é o vitiligo? Leia o artigo para entender mais sobre o assunto.
O vitiligo é
uma doença crônica, de origem autoimune e não contagiosa, caracterizada pela
perda de melanina (pigmento que dá coloração à pele), resultando no surgimento
de manchas brancas na pele. Isso acontece por uma falha na produção de
melanócitos, células que produzem a melanina.
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Leia também: Terapias para
doenças autoimunes: quais os principais tratamentos
O resultado é o
aparecimento de manchas despigmentadas que podem atingir qualquer área do
corpo.
ENTENDA OS TIPOS DE VITILIGO
O vitiligo pode
se manifestar de diferentes maneiras, cada tipo com suas características
próprias:
● vitiligo segmentar: também chamado de
vitiligo unilateral, atinge apenas um lado do corpo (uma mão ou um lado do
rosto, por exemplo). A evolução ocorre entre 1 e 2 anos, não havendo aumento
das manchas ou surgimento de novas após esse período;
● vitiligo não segmentar: trata-se do
tipo mais comum, com o surgimento de manchas brancas de forma simétrica,
afetando ambos os lados do corpo. As manchas se iniciam nas extremidades (mãos,
pés, boca e nariz) com ciclos de desenvolvimento e estagnação;
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vitiligo
universal: tipo mais raro, quando a despigmentação atinge quase todo o
corpo, deixando a maior parte da pele despigmentada.
Apesar de as
causas do vitiligo ainda não serem totalmente esclarecidas, alguns fatores de
riscos estão relacionados à doença. Um deles é o genético, apontando chances
maiores para quem tem histórico familiar em desenvolver o vitiligo.
É possível que
o vitiligo esteja, também, associado a gatilhos ambientais, como exposição
excessiva ao sol, produtos químicos e saúde emocional.
De acordo com a
Sociedade Brasileira de Dermatologia, fatores emocionais podem sim ter um papel
relevante na progressão do vitiligo.
Pesquisas sobre a relação do vitiligo e estresse
apontam que pessoas que passaram por quadros recorrentes de estresse e eventos
traumáticos têm maiores chances de sofrer com o surgimento das manchas.
Isso acontece
porque a pele está ligada ao sistema nervoso. Desse modo, fatores psicológicos
que causam estresse levam à pele a ser um dos primeiros órgãos a manifestar que
o corpo não está bem, resultando no surgimento de doenças como vitiligo,
psoríase e eczemas.
Como vimos, o vitiligo
está relacionado a fatores físicos e emocionais. Assim, é importante cuidar da
saúde física e mental para buscar se prevenir do surgimento da doença.
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