A tireoide é uma glândula pequena, situada na parte
anterior e inferior do pescoço e que é fundamental para o bom funcionamento do
organismo. Responsável pela produção de hormônios cruciais, essa glândula tem
um papel vital no controle de várias funções do corpo.
Os hormônios produzidos na tireoide são essenciais desde
os primeiros anos de vida, influenciando o metabolismo, a energia e o
desenvolvimento geral do organismo.
Entre as diversas condições que podem afetar seu
funcionamento ótimo está a tireoidite de hashimoto. Este artigo visa esclarecer
as principais dúvidas sobre essa doença autoimune, desde suas causas e sintomas
até as opções de diagnóstico e tratamento.
Se você busca compreender melhor esse transtorno e como
ele pode impactar a vida das pessoas, continue a leitura.
O
que é a tireoidite de hashimoto?
A tireoidite de Hashimoto, também conhecida como
tireoidite linfocítica crônica, é uma doença autoimune em que o sistema
imunológico ataca por engano a tireoide, levando à inflamação e, muitas vezes,
ao hipotireoidismo, condição na qual a glândula não
produz a quantidade de hormônios
suficiente.
Este transtorno é mais prevalente em mulheres do que em
homens e tende a ser hereditário, o que indica uma predisposição genética. A
tireoidite de Hashimoto pode levar a alterações significativas no metabolismo e
no equilíbrio hormonal, afetando profundamente a qualidade de vida do
indivíduo.
Quais
são as causas da tireoidite de hashimoto?
Embora a causa exata da tireoidite de Hashimoto não esteja
totalmente esclarecida, os especialistas apontam para uma combinação de fatores
genéticos e ambientais. A predisposição genética desempenha um papel crucial,
mas infecções virais, exposição à radiação e certos medicamentos também podem
desencadear a doença.
Além disso, desequilíbrios hormonais e o estresse
excessivo são considerados fatores de risco que podem contribuir para o
desenvolvimento da condição.
Quais
são os sintomas da tireoidite de hashimoto?
Os sintomas da tireoidite de Hashimoto variam
significativamente entre os indivíduos, e muitas vezes, sua evolução é tão
gradual que pode passar despercebida durante os estágios iniciais. Esta
condição, predominantemente silenciosa no começo, pode se manifestar através de
sinais e sintomas que, à primeira vista, parecem comuns ou relacionados ao
estresse do dia a dia.
A fadiga é um dos sintomas mais relatados, onde o
indivíduo se sente constantemente cansado, independentemente da quantidade de
descanso ou sono que obtenha. Sensibilidade ao frio é também uma queixa comum,
com as pessoas afetadas sentindo uma intolerância ao frio mais acentuada do que
o habitual.
A constipação pode se tornar um problema recorrente,
refletindo o impacto da doença no metabolismo e na função gastrointestinal.
Pele seca, outra manifestação típica, pode ser acompanhada de cabelo frágil e
fino, evidenciando as alterações na saúde dérmica e capilar.
Um sintoma visualmente perceptível é o inchaço na região
do pescoço, consequência do aumento da tireoide, conhecido como bócio. Este
sintoma pode ser acompanhado de uma sensação de aperto ou desconforto na
garganta, embora a glândula não seja geralmente dolorosa ao toque.
Do ponto de vista emocional e cognitivo, muitos indivíduos
reportam enfrentar depressão e dificuldades de concentração, sintomas que
afetam significativamente a qualidade de vida. A lentidão dos processos
mentais, conhecida como "neblina cerebral", pode ser particularmente
debilitante, afetando o desempenho no trabalho ou nos estudos.
Como
a tireoidite de hashimoto é diagnosticada?
O diagnóstico da tireoidite de Hashimoto envolve uma
combinação de exames físicos, histórico médico detalhado e testes laboratoriais
específicos. O médico pode verificar a presença de um bócio e outros sinais
físicos durante o exame.
Os exames preventivos de sangue são cruciais para medir
os níveis de hormônios da tireoide e de anticorpos antitireoidianos, que são
marcadores de uma reação autoimune contra a glândula. Em alguns casos, pode ser
necessária uma ultrassonografia da tireoide para avaliar sua estrutura e
detectar possíveis anomalias.
Como
é conduzido o tratamento para a tireoidite de hashimoto?
Embora a tireoidite de Hashimoto seja uma condição crônica
e sem cura, existem tratamentos eficazes para controlar os sintomas e manter a
qualidade de vida. A terapia com hormônio tireoidiano sintético, geralmente
levotiroxina, é o tratamento padrão para normalizar os níveis hormonais.
Também é importante monitorar regularmente a função da
glândula por meio de exames de sangue para ajustar a dosagem conforme
necessário. Além da medicação, recomenda-se uma alimentação equilibrada,
exercícios regulares e, em alguns casos, acompanhamento psicológico para
gerenciar o impacto emocional da doença.
Contar com um plano de saúde é fundamental para facilitar
tanto o acesso a especialistas quanto a realização dos exames necessários para
o diagnóstico e controle da tireoidite de Hashimoto. O acompanhamento médico
contínuo é crucial para ajustar o tratamento e melhorar a qualidade de vida.
Além disso, um plano de saúde pode oferecer suporte em diversas áreas da saúde, garantindo um cuidado integrado e eficiente. Para entender mais sobre como um plano de saúde pode beneficiar você e sua família, não deixe de ler o nosso artigo sobre as 5 vantagens de ter plano de saúde!
Conteúdo revisado pelo Conselho Técnico da Unimed Campinas.