Um estudo feito pelo laboratório Genera apontou que metade dos
brasileiros são vulneráveis a desenvolver intolerância à lactose.
A intolerância à lactose é quando o corpo tem dificuldade para digerir a
lactose, que é o açúcar presente no leite e seus derivados.
Continue a leitura para conhecer os níveis e tipos de intolerância à
lactose e como identificar se você tem o problema.
Existem três tipos de intolerância à lactose diferentes, que chamamos de
níveis, dependendo da causa e de como o organismo da pessoa reage. Vamos
entender cada um:
INTOLERÂNCIA CONGÊNITA
● Sintomas: os primeiros sinais aparecem
logo após o nascimento. Bebês com essa condição já nascem sem a capacidade de
produzir a lactase, a enzima que quebra a lactose no intestino. Isso significa
que, logo nas primeiras mamadas, eles podem ter diarreia grave, vômito e
desidratação;
● Causa: a intolerância congênita é
hereditária, ou seja, passa de pai para filho por meio dos genes;
● Diagnóstico: é feito nos primeiros dias
de vida, quando os pais percebem que o bebê tem reações ruins ao leite materno
ou em pó;
●
Tratamento:
A única solução é cortar a lactose da dieta do bebê completamente, substituído
por fórmulas especiais sem lactose.
INTOLERÂNCIA PRIMÁRIA
● Sintomas: esse é o tipo mais comum de
intolerância à lactose. A pessoa pode começar a sentir desconfortos como gases,
inchaço abdominal, diarreia e dores de barriga depois de consumir leite ou
derivados. Geralmente, os sintomas surgem na fase adulta, e vão se tornando
cada vez mais frequentes com o tempo;
● Causa: o organismo começa a produzir
cada vez menos lactase, a enzima que quebra a lactose. Isso acontece
naturalmente e é mais comum em adultos;
● Diagnóstico: o médico é capaz de
diagnosticar com base nos sintomas, ou realizar testes de respiração (teste de
hidrogênio) ou de sangue para medir a absorção da lactose;
●
Tratamento:
o tratamento envolve reduzir ou evitar alimentos com lactose, ou consumir
produtos que já vêm sem lactose. Outra opção é tomar comprimidos com lactase
antes de ingerir algo que contém lactose.
INTOLERÂNCIA SECUNDÁRIA
● Sintomas: os sintomas da intolerância
secundária são bem parecidos com os da intolerância primária: dor de barriga,
gases e diarreia depois de consumir leite ou derivados;
● Causa: o intestino é danificado por
alguma doença ou infecção, como uma gastroenterite ou doença celíaca. Debilitado, ele passa a
produzir menos lactase, mas, com o tratamento certo, pode voltar ao normal;
● Diagnóstico: geralmente, o diagnóstico acontece
quando o médico identifica a doença ou condição que está causando o problema, e
percebe que a intolerância à lactose surgiu como consequência;
●
Tratamento:
para tratar, é necessário cuidar da causa principal que está afetando o
intestino. Enquanto isso, o paciente deve evitar comer ou beber alimentos com
lactose até que o intestino se recupere.
Cada tipo tem
características e soluções próprias. Saber identificar os sintomas e procurar
orientação médica ajuda muito na qualidade de vida.
Se você suspeita que é intolerante à lactose, fique atento aos sintomas descritos acima. Existe uma maneira muito simples
de você fazer um teste: elimine todos os produtos lácteos da sua dieta por duas
semanas e apenas observe a reação do seu organismo.
Mas se você quer uma garantia certa do resultado, peça ao seu médico
para fazer um teste de diagnóstico ou exame preventivo. O mais comum é o teste
respiratório de hidrogênio, que mede a quantidade do gás na sua respiração.
Gostou de saber mais sobre os tipos de intolerância à lactose? Aproveite para ler o artigo sobre o que acontece se não tratar a intolerância à lactose