Solitude e solidão
são alguns dos sentimentos mais complicados que um ser humano precisa lidar,
pois, invariavelmente, todos nós, em algum momento, olhamos para dentro de nós
mesmos e percebemos que nosso mundo interior é único.
Continue a leitura e
saiba mais sobre solidão e solidão, qual a principal diferença entre
elas e como lidar com esses diferentes tipos de sentimento ao longo da vida.
O sentimento de
solidão é a percepção de estar sozinho. Ela pode aparecer em diversos momentos da
vida, como ao lidar com perdas e fins de ciclo, como quando
percebemos que um familiar se foi ou após o término de um relacionamento que
parecia promissor, em uma mudança de cidade ou país ou ao começarmos um novo
emprego.
O mais preocupante é
que ninguém está imune à solidão. Crianças, jovens e idosos podem sentir a
solidão com a mesma intensidade e, independentemente das circunstâncias, esse
sentimento pode ser avassalador.
A solitude é menos
comum do que a solidão, pois nem todos sabem que ela é uma opção em um mundo
caótico. Com uma rotina corrida e ocupada, é muito fácil ignorar a solitude,
muitas vezes negligenciando a oportunidade de se conectar consigo mesmo em meio
ao caos diário.
A solitude é a
contemplação da solidão e o aprendizado das lições que ela nos oferece. Ela nos
ajuda a reconhecer a beleza e a poesia na nossa habilidade de sermos únicos. Esse
entendimento nos força a olhar para os outros com mais empatia e curiosidade, pois, afinal,
nunca saberemos exatamente o que eles estão passando.
Portanto, em vez de
temer a solidão, podemos usar a solitude como uma ferramenta para enriquecer
nossa vida emocional e fortalecer nosso senso de identidade.
QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS
DIFERENÇAS ENTRE SOLITUDE E SOLIDÃO?
A principal diferença entre
solitude e solidão está na percepção e no impacto emocional de estar sozinho. A
solidão é marcada por sentimentos negativos como vazio, desespero e tristeza
quando se está sem companhia. É um estado indesejado e desconfortável, que pode
causar sofrimento emocional.
Já a solitude é muito
diferente e não costuma gerar tristeza. Pelo contrário, ela traz amadurecimento
e é necessária para o crescimento pessoal. A solitude envolve, em certa medida,
buscar a solidão como uma forma de isolamento voluntário. É a procura pelo próprio
eu. É apreciar os momentos sozinho e entender que eles são tão importantes
quantos os momentos em grupo ou a dois.
Só não podemos
esquecer do equilíbrio ao buscar a solitude. Afinal, é saudável interagir e
trocar experiência com as pessoas que amamos. Somos seres sociais que
necessitam estar cercados de outros seres com as mesmas necessidades.
Não se trata de ser
mais ou menos resolvido mentalmente, nem de ter mais ou menos força de vontade
para se dedicar ao autoconhecimento. A solidão é um fardo difícil de se livrar,
e, de tempos em tempos, ela pode bater à nossa porta.
Ironicamente, a
melhor maneira de afastar a solidão é expor seus sentimentos e conversar com
outros sobre ela. Ao compartilhar suas experiências, você provavelmente
descobrirá que não está sozinho em se sentir desesperado ou desamparado.
Como você pode
perceber, falar sobre solitude e solidão é um assunto complexo que gera muitos
questionamentos e pensamentos íntimos.
A melhor maneira de
lidar com a solidão e conseguir extrair o que há de melhor na solitude é
procurar profissionais especializados que ajudem a identificar esses
sentimentos e a alinhar você com seu verdadeiro eu, mesmo na solidão.
Ao reconhecer a
necessidade de apoio mental, você pode considerar a consulta com um psiquiatra[1] ou psicólogo como um próximo
passo, especialmente se a solidão estiver trazendo uma angústia constante e se
transformando em melancolia.
Se você se interessa
pelo tema, descubra mais sobre quando e por que
agendar uma consulta com um psicólogo.