Carregando...
App Unimed Campinas

App Unimed Campinas Unimed

Baixar
VOLTAR

Conheça os principais distúrbios alimentares

Viver com Saúde

Conheça os principais distúrbios alimentares

A redução extrema ou o excesso de consumo de alimentos causa danos à saúde física e psicológica, merecendo atenção especial. Assim, é importante conhecer as causas e os sintomas dos principais distúrbios alimentares para saber identificar a doença e tratá-la corretamente.

Esse conhecimento vai servir tanto para uma autoavaliação quanto para ajudar outras pessoas. Afinal, antes de procurar ajuda, é essencial contar com alguma expertise para reconhecer os sinais — que, muitas vezes, funcionam como alerta.

Você seria capaz de discerni-los em si ou em alguém próximo? Se está em dúvida, leia os próximos tópicos e aprenda mais sobre o tema!

O que são distúrbios alimentares?

Os distúrbios alimentares são doenças psiquiátricas que prejudicam a saúde e a alimentação, além de afetar a forma como a pessoa se vê — uma vez que também carrega um transtorno de imagem.

Normalmente, esses distúrbios são originados de hábitos alimentares irregulares, somados a um sofrimento grave ou a uma constante preocupação com o peso ou a forma do corpo. Além disso, a condição é mais comum na adolescência e no começo da vida adulta, quando o indivíduo está formando uma imagem de si mesmo.

Os distúrbios também estão relacionados a uma série de consequências psicológicas, como ansiedade e alucinações visuais do próprio corpo — por exemplo, uma pessoa magra se enxerga acima do peso. Assim, não se trata de uma queixa comum, mas de observar algo que não condiz com a realidade.

O transtorno, muitas vezes, vem acompanhado de pensamentos obsessivos e repetitivos, fazendo a pessoa acreditar em uma ilusão e passar a sofrer por algo que não existe. Ou seja, o indivíduo entra em um duelo com o próprio corpo, mas tudo não passa de uma alucinação da mente, gerando uma grande angústia.

Quais são os principais distúrbios alimentares?

Os distúrbios alimentares podem se manifestar de diferentes formas. Conheça as mais comuns, a seguir!

Anorexia nervosa

Demonstra-se por meio do medo obsessivo de ganhar peso, fazendo com que o indivíduo se avalie com excesso de peso — mesmo que esteja abaixo do peso ideal.

Por isso, ele pratica exercícios físicos exagerados, realiza longos jejuns e utiliza diuréticos e laxantes de forma indevida, levando a condições extremas de desnutrição que podem causar problemas de saúde potencialmente fatais.

Bulimia nervosa

Trata-se da compulsão alimentar repetida, seguida de comportamentos que buscam compensar os excessos — como vômitos forçados.

Logo após a ingestão de muitas calorias de uma vez, a pessoa é tomada por sentimentos de culpa e vergonha que a levam a se castigar pelo "erro".

Essas práticas purgativas trazem sequelas gastrointestinais — como gastrite —, além de desidratação grave e problemas cardíacos.

Transtorno de compulsão alimentar periódica

O transtorno consiste no consumo de um grande volume de alimento em pouco tempo, levando ao ganho de peso. Assim, essas pessoas perdem o controle sobre a própria alimentação. No entanto, diferentemente da anorexia e bulimia, o quadro não vem acompanhado de comportamentos compensatórios.

O sobrepeso e a obesidade são comuns, o que prejudica bastante a saúde desses indivíduos, aumentando os riscos do surgimento de doenças cardiovasculares e pressão arterial elevada.

Ortorexia nervosa

A busca por alimentos saudáveis e nutritivos é positiva, desde que não se torne uma obsessão. Nesse caso, além da insatisfação com o corpo, a pessoa exclui uma grande quantidade de produtos da sua dieta e fica presa a esse cenário — não conseguindo se alimentar fora de casa, por exemplo, por achar que vai prejudicar a sua dieta restritiva.

Outro problema é que esse indivíduo recusa ajuda profissional de um nutricionista. Além disso, perde peso excessivo, tende ao isolamento social e pode desenvolver anemia e depressão.

Vigorexia

É a compulsão em praticar exercícios físicos intensos. Isso ocorre porque o indivíduo sofre de uma distorção da sua imagem e se enxerga mais fraco, trazendo uma preocupação exagerada que o motiva à compulsão pela atividade física extrema.

Nesse caso, o corpo é estimulado em níveis altos, resultando em uma perda de peso que sacrifica a própria saúde. Essas pessoas também tendem a automedicação, dietas rigorosas, abuso de esteroides e cirurgias plásticas desnecessárias. Os casos mais graves podem levar ao suicídio.

Quais são os principais indícios de distúrbios alimentares?

Os transtornos alimentares são influenciados por uma série de fatores combinados, como:

         anormalidades biológicas — funções hormonais irregulares, genética e deficiências nutricionais;

         psicológicas — imagem negativa do corpo e baixa autoestima;

         ambientais — dinâmica familiar disfuncional, além de profissões e esportes esteticamente orientados a cumprir um determinado “padrão”.

Logo, não existe uma causa específica para o surgimento de uma doença psiquiátrica, mas fatores que predispõem, desencadeiam e mantêm o transtorno.

Pessoas jovens, com depressão, ansiedade e transtorno obsessivo-compulsivo, por exemplo, têm grandes chances de desenvolver um distúrbio alimentar.

Dito isso, podemos considerar alguns fatores de risco:

        sexo feminino;

        culto excessivo ao corpo;

        sentimento de culpa;

        baixa autoestima;

        autocrítica excessiva;

        educação muito rígida;

        maus hábitos alimentares;

        influência da pressão estética e dos padrões de beleza estabelecidos pela mídia.

Pessoas que já convivem com essas condições devem ficar atentas ao surgimento da distorção da imagem corporal. Gatilhos psicológicos também podem desencadear o transtorno, como distúrbios emocionais, bullying, problemas familiares ou escolares, abuso sexual infantil, perdas de pessoas próximas e até o convívio com aqueles que possuem algum tipo de transtorno alimentar. 

Vale lembrar que a insatisfação com o próprio corpo é muito comum na adolescência. Por isso, os pais devem estar atentos e amparar os filhos com informações sobre os riscos de seguir padrões de beleza e dietas restritivas, além de como o excesso de tempo em redes sociais traz sentimentos de comparação e autocrítica.

O que fazer ao desconfiar que tem um distúrbio alimentar?

Se você identificou algum dos sintomas mencionados acima, procure ajuda. Reconhecer a necessidade de um tratamento é o primeiro passo para o processo de cura.

Quando o distúrbio atinge alguém próximo, os amigos e a família precisam estar dispostos a ouvir o caso de forma aberta e amorosa. Deixar a pessoa à vontade e recomendar a ajuda de um médico é o ideal.

O profissional indicado para tratar o distúrbio é o psicólogo. Em alguns casos, será necessário o acompanhamento de um psiquiatra ou nutricionista, que ajudarão a compreender e enfrentar os gatilhos que levam à distorção de imagem. Se necessário, também orientarão o paciente a manter uma dieta equilibrada e — o mais importante — saudável.

Como vimos, os principais distúrbios alimentares estão relacionados a uma ilusão da mente e têm tratamento. Quanto antes os sintomas forem percebidos, mais rápida será a recuperação. Por isso, não ignore pensamentos repetitivos relacionados à sua imagem ou queixas de pessoas próximas com a mesma temática.

Tenha em mente que isso é um problema de saúde, que necessita de ajuda médica. Use ou repasse a informação com empatia e apoio, para que a condição e o sofrimento passem o quanto antes.

Gostou de saber mais sobre o assunto? Quer ter acesso a mais informações sobre saúde? Então, assine a nossa newsletter! Vamos fazer uma curadoria dos temas mais relevantes e enviá-los a você!

Conteúdo revisado pelo Conselho Técnico da Unimed Campinas. 

Planos Rede

O que você procura?