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Eletrocardiograma: entenda como é feito e para que serve este exame

Viver com Saúde

Eletrocardiograma: entenda como é feito e para que serve este exame

O eletrocardiograma é um dos exames mais utilizados pelos profissionais da saúde para prevenir, diagnosticar e avaliar doenças cardiovasculares. Trata-se de uma avaliação elétrica da atividade cardíaca e de sua condução por meio de gráficos, que são comparados com dados padrão. O resultado indica o estado de normalidade ou de alteração dos músculos e nervos do coração.

O exame faz parte dos principais check-ups solicitados pelos médicos. Se você já fez ou precisa realizar o exame, continue a leitura e saiba mais sobre a importância deste exame e quando ele deve ser realizado!

O que é eletrocardiograma?

O eletrocardiograma (ECG) é um exame rápido, simples e indolor, que permite verificar como está a saúde do coração. Dura cerca de 10 minutos e, se não houver necessidade de repeti-lo, o resultado é instantâneo. Pode ser realizado em hospitais, clínicas de diagnósticos e até mesmo no consultório do cardiologista.

Os eletrodos são responsáveis por captar os batimentos cardíacos, registrando o ritmo, a intensidade e a velocidade desses impulsos. O gráfico gerado é comparado com outro gráfico que possui taxas de normalidade, e o médico é responsável pela leitura.

Com base nos dados, o profissional verifica possíveis alterações, como:

        arritmias (batidas fora do ritmo correto);

        enfraquecimento do músculo cardíaco;

        bloqueios nas artérias;

        cardiopatias;

        infartos;

        lesões nas válvulas cardíacas;

        isquemias (quando falta oxigênio no coração);

        angina (redução temporária do fluxo sanguíneo no coração).

De acordo com o resultado, o cardiologista pode diagnosticar a normalidade do coração de um paciente saudável ou solicitar exames complementares, como o ecocardiograma, o Holter e o ergométrico em esteira.

Para que serve este exame?

Trata-se de um exame de rotina que busca avaliar o funcionamento do coração e de suas estruturas. Ele deve ser feito periodicamente, de acordo com indicação médica, para avaliar a saúde do coração. Caso seja encontrada alguma alteração, o eletrocardiograma permite um diagnóstico precoce, que ajuda a desenvolver um tratamento rápido e evita complicações.

Como funciona o eletrocardiograma?

Para a realização do exame, é preciso utilizar um aparelho chamado eletrocardiógrafo. Ele é responsável por registrar as alterações de potencial elétrico entre dois pontos do corpo. Ao captar essas informações, a máquina gera uma imagem linear, em ondas de padrão rítmico. Essas ondas têm significações clínicas particulares que são facilmente reconhecidas pelo cardiologista, como ondas T, ondas P, complexo QRS, intervalo ST e muito mais.

Inicialmente, o paciente precisa deitar-se em uma maca, de barriga para cima. Ao seu lado fica o equipamento responsável pelo exame, que também pode ser portátil. Em seguida, é feita uma assepsia com álcool nos locais de fixação dos eletrodos — a pele deve estar limpa e desengordurada. 

Depois, para facilitar a captação dos estímulos, é aplicado um gel condutor sobre a sua pele. Os eletrodos são fixados com fita adesiva para evitar que se movam. Por fim, o médico coloca os eletrodos justapostos à pele dos braços (faces anteriores dos punhos), tórax e tornozelos (faces ântero-mediais). Essas áreas captam os estímulos elétricos do coração ou as repercussões deles à distância.

Os eletrodos dos membros (braços e pernas) são fixados em forma de bracelete. Já o do tórax funciona como uma espécie de ventosa de borracha, que permite a aderência da pele sem o uso de agulhas ou demais instrumentos invasivos. Quando o paciente tem muitos pelos nessa região, é feita uma depilação pontual.

Em termos práticos, em cada uma dessas derivações onde são colocados eletrodos, há uma captação da atividade elétrica de todas as partes do coração: anterior, posterior lateral direita e lateral esquerda. Na máquina, uma agulha com tinta se movimenta no sentido vertical sobre uma tira de papel que corre de forma horizontal numa velocidade padrão.

Essa agulha é conduzida pelos estímulos elétricos e registra um gráfico que indica a normalidade ou sugere as patologias cardíacas presentes. Quando o coração está parado, no caso de morte súbita, só é registrada uma linha reta, uma vez que não há atividade elétrica do seu batimento.

Em alguns casos, quando o paciente é diagnosticado com arritmia grave, o batimento do coração pode chegar a 300 por minuto. Logo, não há tempo para o enchimento e esvaziamento natural para o bombeamento de sangue. Nesse momento, não há nenhuma pulsação na artéria radial e o médico busca reverter a cardioversão elétrica por meio de um aparelho chamado desfibrilador.

Após avaliação do médico, ele já informa o resultado e entrega o laudo. O documento possui informações como ritmo sinusal, frequência cardíaca, eixo de ativação elétrica ventricular, intervalos e demais detalhes. No final do exame há uma frase indicando a conclusão, se está ou não dentro dos limites da normalidade.

Quando os médicos solicitam este tipo de exame?

O ECG é um exame preventivo, geralmente solicitado uma vez ao ano para check-up ou em uma frequência maior para pessoas que têm predisposição a doenças cardíacas, como pessoas com histórico familiar, diabetes e/ou colesterol alto. No entanto, alguns sintomas podem motivar o médico a solicitar o eletrocardiograma, como:

        tontura e/ou desmaio;

        sensação de falta de ar constante;

        dor no peito (possibilidade de infarto);

        ritmo cardíaco irregular no exame clínico.

As condições de saúde e o estilo de vida também podem afetar o coração, tornando a necessidade do exame maior. São os casos de pessoas com hipertensão e/ou tabagismo. Os usuários de marca-passo também devem fazer o monitoramento com o ECG periodicamente.

Como se preparar para fazer um eletrocardiograma?

Não há nenhuma necessidade de preparação para o exame. Afinal, ele é simples e rápido. Basta seguir as solicitações médicas nas frequências indicadas e comparecer à data marcada. Também não há nenhuma recomendação médica ou necessidade de cuidado especial após o eletrocardiograma. 

Ou seja, não precisa ficar ansioso caso o seu médico solicite o exame. No entanto, é importante contar com um plano de saúde que ofereça amplos serviços, como a cobertura de consultas e realização desse tipo de exame.

Como você viu, o eletrocardiograma é um exame fundamental para prevenir e diagnosticar doenças do coração. Para pessoas com predisposição, ele já faz parte da rotina, enquanto para outras ele é solicitado anualmente. Portanto, fique atento às recomendações médicas, fuja do estilo de vida que pode trazer problemas à saúde e não deixe de realizar suas consultas e exames em dia. Zelando pela sua saúde, você ganha qualidade de vida e bem-estar.

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Conteúdo revisado pelo Conselho Técnico da Unimed Campinas. 


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