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Gravidez E Quimioterapia: Quem Está Grávida Pode Fazer Quimioterapia?

Viver com Saúde

Gravidez E Quimioterapia: Quem Está Grávida Pode Fazer Quimioterapia?

O câncer é uma doença que pode surgir em qualquer momento da vida, incluindo durante a gestação. Nessas situações, surge a dúvida se gravidez e quimioterapia podem ser conciliados com segurança para a mãe e o bebê.

Leia o artigo para entender se grávida pode fazer quimioterapia​ e conhecer os cuidados necessários nesse momento extremamente delicado.

GRAVIDEZ E QUIMIOTERAPIA: É POSSÍVEL CONCILIAR OS DOIS?

Em caso de confirmação de um diagnóstico de câncer na gravidez, a dúvida sobre gravidez e quimioterapia surge de forma natural.

É possível sim recorrer à quimioterapia como uma alternativa de tratamento, desde que haja acompanhamento médico detalhado sobre o estágio e as características do tumor. Essa pode ser uma intervenção crucial para o combate da doença.

Porém, o tratamento é indicado apenas após os três primeiros meses de gestação. Esse cuidado é essencial para evitar que os fármacos ofereçam riscos para o desenvolvimento do feto.

Também é importante ressaltar que nem todas as quimioterapias cruzam a barreira da placenta. Ou seja, nem todas trazem riscos para a saúde do bebê.

QUAIS SÃO OS RISCOS DA QUIMIOTERAPIA DURANTE A GRAVIDEZ?

De acordo com o estudo Câncer durante a gravidez de 2021, a análise dos casos com ênfase nos resultados obstétricos e neonatais, 73,68% dos tratamentos quimioterápicos resultaram em algum tipo de complicação na gestação ou no puerpério. Além disso, os impactos nos recém-nascidos também foram significativos:

     70,59% dos bebês nasceram pré-termo, antes de 37 semanas de gestação;

     65,25% apresentaram baixo peso ao nascer;

     outros riscos incluíram aborto espontâneo e malformação fetal.

Diante desses dados, a indicação da quimioterapia durante a gestação deve ser avaliada com extremo cuidado pelos profissionais de saúde, levando em conta os riscos para a mãe e o bebê.

EM QUAIS SITUAÇÕES A QUIMIOTERAPIA É INDICADA DURANTE A GESTAÇÃO?

A quimioterapia na gravidez é indicada em casos de estágios avançados e quando a doença está causando complicações graves na saúde da mulher. Para alguns cenários, é possível esperar o nascimento do bebê para iniciar o tratamento.

Quando a gravidez se encontra no terceiro trimestre, a indução do parto pode ser considerada a partir da 35ª semana, pois esse período reduz os riscos de complicações para o bebê prematuro. Com o nascimento do bebê prematuro, torna-se possível iniciar a quimioterapia mais rapidamente, aumentando as chances de sucesso no tratamento.

Entretanto, cada caso deve ser avaliado individualmente por uma equipe médica multidisciplinar, levando em conta o tipo e estágio do câncer, a idade gestacional e as condições de saúde da mãe e do feto.

A decisão sobre o início ou a continuidade da quimioterapia durante a gravidez deve sempre priorizar a segurança e o bem-estar de ambos.

QUAIS SÃO AS ALTERNATIVAS À QUIMIOTERAPIA DURANTE A GESTAÇÃO?

Em situações de câncer e gravidez, outras opções de tratamento podem ser consideradas de acordo com cada situação.

Dependendo do caso, como câncer de mama e câncer de colo do útero, a cirurgia pode ser uma alternativa segura durante a gestação, permitindo a remoção do tumor sem comprometer o desenvolvimento do bebê.

Já a radioterapia não é recomendada durante a gravidez, pois a exposição à radiação pode trazer riscos ao feto. Nesses casos, o tratamento geralmente é adiado para o período pós-parto, quando a segurança da mãe e do bebê pode ser melhor preservada.

Como vimos nesse artigo, é possível conciliar gravidez e quimioterapia, sendo cada caso avaliado individualmente para garantir a segurança da mãe e do bebê.

Deseja saber mais a respeito dos cuidados na gravidez?  Então confira nosso artigo sobre pré-natal e entenda quando começar os exames e quais cuidados são essenciais para uma gravidez saudável.

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