Com o aumento do número de casos de dengue no Brasil no primeiro semestre de 2024, a previsão é de que o país enfrente uma onda bastante intensa da doença. As medidas de prevenção são fundamentais para evitar o contágio, mas também é fundamental entender o que fazer em caso de suspeita de dengue, para evitar o agravamento da doença.
Leia este artigo para aprender a identificar os primeiros
sinais da doença, evitar comportamentos que podem piorá-la e facilitar sua
transmissão e, ainda, confira dicas de como se prevenir!
O
QUE É A DENGUE?
A dengue é uma doença infecciosa causada por um vírus.
Quando a fêmea do mosquito Aedes Aegypti
está contaminada com esse vírus, ela pode transmitir a doença através da
picada.
A contaminação acontece quando o mosquito pica uma pessoa
infectada, transmitindo o vírus para outras pessoas picadas pelo mesmo inseto.
CONHEÇA
OS SINTOMAS DE DENGUE
Os principais sintomas de dengue são:
●
febre alta (acima de 38ºC);
●
dor de cabeça intensa;
●
náuseas e vômitos;
●
perda do paladar;
●
manchas pelo corpo;
●
dor nos ossos e articulações;
●
tontura e queda de pressão;
●
sensação de moleza;
●
dor atrás dos olhos;
●
cansaço extremo;
●
falta de apetite.
Em casos mais graves, a doença pode evoluir para sintomas
como sangramento do nariz e gengivas, letargia, aumento das hemácias ou dos
glóbulos vermelhos no sangue.
SAIBA
O QUE FAZER EM CASO DE SUSPEITA DE DENGUE
Se você apresentar sintomas como febre, manchas e dores
pelo corpo ou qualquer outro sinal que indique dengue, procure atendimento
médico o mais rápido possível.
● Leia também: Como saber se estou com febre? Veja como identificar
Em caso de suspeita de dengue, é muito importante não
ingerir nenhum remédio por conta própria. Isso porque o uso de medicamentos
contraindicados (e são vários) pode agravar o quadro.
Confirmada a doença, a recomendação para casos leves
costuma ser fazer repouso e hidratação. O médico poderá indicar a ingestão de
líquidos via oral (água, soro caseiro, suco de frutas, chás ou água de coco) ou
soro por via intravenosa.
Para ocorrências de maior gravidade, o paciente é
encaminhado para receber os cuidados necessários em uma unidade de terapia
intensiva.
Em caso de suspeita de dengue, não hesite em procurar
atendimento na unidade de saúde mais próxima. Lembre-se de que, quanto mais
rápido iniciar o tratamento, maiores são as chances de complicações da doença.
É importante frisar que nem todo Aedes aegypti está contaminado com o
vírus, o mosquito o contrai ao picar uma pessoa infectada. Isso significa que
pessoas que estão com dengue devem reforçar o uso de repelentes e proteção
individual contra as picadas, para evitar se tornarem um novo foco de contágio!
COMO
SE PREVENIR DA DENGUE
Saber o que fazer em caso de
suspeita de dengue é fundamental para evitar o agravamento do quadro, mas a
verdade é que aquele ditado que diz que “é melhor prevenir do que remediar” não
está errado!
Como a doença é transmitida por
meio da picada do Aedes aegypti, que
também pode transmitir Zika e Chikungunya, a forma mais eficiente de prevenção da dengue é evitar a proliferação do
mosquito.
O ideal, é claro, é contar com
políticas públicas que atuem eliminando os focos pela cidade, mas a ação
individual também é importante. Sendo assim, evite ao máximo manter água parada
dentro da sua casa, especialmente no quintal. Os criadouros mais comuns do
mosquito são:
● caixas d’água descobertas e lajes;
● calhas;
● latões e outros recipientes
abandonados;
● ralos desativados;
● pneus abandonados;
Outros tipos de repositórios de
água como pratinhos de vasos de plantas, piscinas e bebedouros de animais
também devem ser observados e bem gerenciados.
Para além de contribuir para
evitar a reprodução do mosquito, os cuidados de proteção individual também são
recomendados, como o uso de telas anti-mosquito em casa, remédios de tomada e
repelentes. Preferir roupas de maior cobertura, como calças e mangas compridas,
especialmente em lugares de maior risco para o mosquito, é recomendado.
Atualmente, contamos também com vacinas para prevenção da
dengue. Em abril de 2024, no Brasil, o imunizante está sendo administrado em
postos de saúde para crianças entre os 10 e os 14 anos, mas também é possível
tomá-la de forma particular. Por enquanto, a vacina não foi liberada para
idosos, crianças abaixo dos 4 anos, gestantes e lactantes.
Para entender mais sobre o assunto, acesse a cartilha completa preparada pela Unimed Campinas e saiba como se proteger da dengue.