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Vitamina D: o que é, qual a importância e quais as consequências da sua falta

Viver com Saúde

Vitamina D: o que é, qual a importância e quais as consequências da sua falta

Você tem o hábito de tomar banhos de sol? A falta de tempo para ter esse tipo de cuidado está fazendo com que muitas pessoas enfrentem problemas como a deficiência de vitamina D no organismo, o que ocasiona uma série de complicações secundárias.

O sol é um ingrediente crucial para a manutenção do nosso sistema imunológico, pois faz com que tudo funcione perfeitamente e contribui para que tenhamos disposição e força para enfrentar as situações do cotidiano.

Quando não estamos com a vitamina D em dia, é preciso nos preparar para enfrentar algumas consequências. Quer saber mais sobre o assunto? Então, fique de olho para entender o que é vitamina D, para que serve, onde encontrar e muito mais!

O que é a vitamina D?

Apesar de conhecermos e sempre falarmos a respeito da vitamina D, na verdade, essa substância é classificada como um tipo de hormônio. Ela é produzida pelo organismo, mas é importante saber que existem duas formas.

Existe a vitamina D3, ou colecalciferol, que o organismo é capaz de produzir quando nos expomos ao sol, e existe a vitamina D2, ou ergocalciferol, que o organismo não produz e deve ser obtida por meio de alimentos ricos em vitamina D, como vegetais e cogumelos.

Para que serve a vitamina D?

A função da vitamina D é muito importante no organismo humano. Isso porque ela atua no crescimento, no sistema imunológico, na saúde dos ossos, dos músculos, no metabolismo, e beneficia vários órgãos e sistemas, como os sistemas nervoso central e cardiovascular.

Isso significa que esse hormônio é essencial para manter o equilíbrio do corpo de um modo geral. Logo, a vitamina D baixa pode provocar diversos problemas e comprometer de forma significativa a saúde e a qualidade de vida.

Essa vitamina atua no metabolismo do colágeno, também regula os níveis de magnésio no organismo, atua no processo de liberação da insulina produzida pelo pâncreas e na liberação da prolactina, que é produzida pela hipófise. Auxilia no controle da hipertensão arterial, da obesidade e, por agir no sistema imunológico, pode contribuir para a prevenção de doenças autoimunes.

Por que a vitamina D é essencial para nosso organismo?

A vitamina D foi descoberta ainda no século 20, quando alguns médicos investigavam doenças com causas nutricionais. No entanto, diferentemente das demais, ela não é considerada uma vitamina em si, mas um hormônio, conforme explicamos, já que é o organismo que a produz.

Além de todos os benefícios da vitamina D já citados, ela também está intimamente relacionada com as concentrações de fósforo e cálcio no corpo, aumentando nossa saúde osteomuscular, como no caso da formação dos dentes, ossos e músculos.

Sua função no sistema imunológico vai além da prevenção das doenças autoimunes. A vitamina D tem um papel importante no fortalecimento da imunidade como um todo, auxiliando no reforço das barreiras gerais de defesa do organismo.

Por ser tão completa, ela também é um importante integrante no combate e prevenção de muitas doenças, desde tumores até problemas crônicos. São exemplos disso a diabetes e a hipertensão.

Como a vitamina D é produzida?

Como dito, a vitamina D é produzida na sua forma D3, quando sua pele fica exposta aos raios UV, quando você pega sol ou alguma luz UV artificial. Assim, seu organismo desencadeia um processo de conversão de uma série de elementos bioquímicos, que vão se transformar em vitamina D em até 24 horas.

A maior parte da vitamina D é produzida na pele, que tem todos os mecanismos para regular a quantidade desse hormônio, evitando uma intoxicação endógena, por exemplo. Depois que é formada, ela é liberada para a pele e para os chamados órgãos-alvo.

Como você viu, existem, basicamente, dois tipos ou formas de vitamina D, e cada um é obtido de uma maneira diferente:

        vitamina D2: é produzida por plantas, como acontece com os cogumelos expostos a raios UV, e chega até o organismo humano por meio da ingestão desses alimentos;

        vitamina D3: é absorvida pela pele e gerada pelo organismo ou ingerida por meio de alimentos de origem animal, como peixes com alto teor de gordura.

Quais as consequências da deficiência de vitamina D?

A falta de vitamina D ou a vitamina D baixa podem ser fontes de vários problemas para a saúde, embora apenas alguns sinais sejam cientificamente comprovados com relação a essa deficiência.

No entanto, muitas pessoas já identificaram mudanças relacionadas ao problema, como o retardo no crescimento das crianças, fraqueza nos ossos e até mesmo uma sensação de fadiga ou cansaço constante. A seguir, veja quais são as principais consequências da falta de vitamina D.

Dores musculares

As dores musculares também podem se fazer frequentes, visto que há uma sensibilização na formação muscular quando o organismo não dispõe de vitamina D suficiente. Portanto, esse é mais um sinal para ficar de olho.

Fraqueza e dor óssea

A deficiência de vitamina D enfraquece os ossos, tornando-os mais sensíveis e prejudicando a absorção de cálcio. Isso pode levar a uma situação de osteoporose e tornar as fraturas mais comuns. Da mesa maneira, é possível perceber dores nos ossos e nas articulações.

Depressão

A deficiência de vitamina D pode estar relacionada à depressão e, portanto, é uma alternativa para tratar o problema, ajudando a melhorar o humor e a depressão crônica ou sazonal.

Quais são os sintomas da falta de vitamina D?

Em um quadro de falta de vitamina D, os sintomas podem se apresentar de uma forma muito individual. Isso significa que as manifestações variam de forma significativa de uma pessoa para a outra, dificultando o diagnóstico sem a realização de exames que comprovem o quadro.

De toda forma, nos tópicos anteriores, você viu que alguns sintomas de deficiência de vitamina D são:

        sensação de fadiga constante;

        retardo de crescimento;

        fraqueza nos ossos;

        dores musculares;

        dores articulares;

        quadros depressivos.

Mas existem outros que também podem ser identificados quando há falta de vitamina D no organismo. Por exemplo:

        sonolência;

        irritabilidade;

        queda de cabelo;

        queda da imunidade;

         alterações dos padrões do sono;

        hipertensão arterial.

Além deles, exames de rotina podem indicar uma baixa concentração de cálcio no organismo, assim como alterações glicêmicas.

Quais são as fontes de vitamina D?

Os benefícios da vitamina D para o organismo humano são inegáveis. Na verdade, você deve ter percebido que ela é fundamental para promover um bom desenvolvimento e garantir a saúde ao longo de toda a vida.

Por isso é tão importante oferecermos ao corpo condições de produzir esse hormônio por meio dos banhos de sol. Mas, ao mesmo tempo, precisamos buscar vitamina D nos alimentos que contêm esse nutriente, para suprir de forma satisfatória as necessidades do organismo de cada um.

Como você viu, a vitamina na forma D3 é obtida a partir de alimentos de origem animal, enquanto a vitamina D2 é obtida a partir de alimentos de origem vegetal. A seguir, apresentamos uma lista de opções para você acrescentar ao seu cardápio.

Alimentos ricos em vitamina D

Os peixes ricos em gorduras podem ser acrescentados a sua dieta para obter a vitamina D, como a sardinha, o atum e o salmão. Mas há várias opções além deles, como:

        gema de ovo;

        castanha de caju;

        leite e derivados (queijo, manteiga);

        carne vermelha;

        frutos do mar;

        frango;

        nozes;

        cogumelos.

Quais são as formas de repor vitamina D? Veja 3 dicas

Existem alguns locais em que a exposição das pessoas ao sol é realmente mais baixa do que em outros. Isso se deve, principalmente, às baixas temperaturas, que fazem com que a população fique coberta pela maior parte do ano.

Além disso, os alimentos ricos nessa vitamina também podem ser escassos em algumas regiões. Essas condições podem causar a deficiência de vitamina D, levando à necessidade de fazer a reposição para que atinja níveis adequados no organismo.

A deficiência de vitamina D é facilmente identificada por meio de um exame de sangue simples ou pela saliva. Na maioria dos casos, além dos motivos que você já conferiu, ela está associada à idade avançada e a uma pele com pigmentação mais escura.

No caso das peles negras, por exemplo, em que há uma maior quantidade de melanina, é importante saber que o pigmento elimina 99,9% da radiação de UV. Assim, a pele precisa absorver muito mais sol para conseguir vitamina D suficiente para síntese.

Seja qual for o motivo que levou à vitamina D baixa, como dito, a reposição pode ser feita. A seguir, apresentamos três formas de aumentar os níveis no organismo.

1. Suplementação

Uma das formas de fazer a reposição da vitamina D no organismo quando ela está em níveis muito baixos é por meio da suplementação. Nesse caso, podem ser utilizados comprimidos, medicamentos em gotas ou a versão injetável para equilibrar o nível da vitamina no organismo.

No entanto, a quantidade ideal a ser administrada varia de pessoa para pessoa, uma vez que depende das características individuais e do grau de deficiência. Por isso, é muito importante procurar um clínico geral ou um especialista que solicite os devidos exames e indique a dosagem certa para você.

Quando essa deficiência é comprovada por um exame, o médico prescreverá uma reposição em torno de um ou dois meses. Após esse prazo, a situação será reavaliada e novos exames serão solicitados para entender se o tratamento deve continuar ou não.

É fundamental seguir corretamente o tratamento recomendado pelo especialista. Primeiro porque, como você viu, a deficiência de vitamina D traz uma série de consequências negativas, mas também é importante saber que seu excesso não é benéfico.

Algumas pessoas podem tomar suplementos de vitamina D por conta própria, praticando automedicação e acreditando que isso trará somente vantagens para sua saúde. No entanto, uma concentração muito alta na corrente sanguínea pode gerar complicações, como:

        pressão alta;

        arritmia cardíaca;

        sede excessiva;

        coceira na pele;

        fraqueza;

        prisão de ventre;

        falta de apetite;

        náuseas e vômitos.

Portanto, a suplementação deve ser receitada e acompanhada por um médico para que não haja falta de vitamina nem excesso.

2. Alimentação balanceada

Ainda que você saiba quais são os alimentos ricos em vitamina D, para fazer a reposição no organismo dessa forma, é importante contar com o auxílio de um especialista para ter orientação nutricional, que pode ser um clínico geral, um nutricionista ou um nutrólogo.

Esse acompanhamento é importante porque, dessa forma, você vai acrescentar os alimentos na medida certa à sua dieta, obtendo um cardápio diversificado e balanceado conforme as necessidades do seu organismo. Afinal, existe uma interação entre nutrientes.

Precisamos considerar que o cálcio tem um papel importante na absorção da vitamina D. Logo, é essencial entender do que seu organismo está precisando e conferir o equilíbrio de todos os nutrientes para que a reposição de vitamina D por meio dos alimentos aconteça de uma forma eficiente. Isso também garantirá as quantidades adequadas.

3. Exposição saudável ao sol

Uma vez que o sol estimula o organismo a produzir a vitamina D, a reposição pode ser feita por meio da exposição aos raios solares. Mas é importante saber como se expor de forma saudável e eficiente ao mesmo tempo.

O ideal é que essa exposição aconteça sem o filtro solar, já que é preciso que a pele consiga absorver os raios solares para estimular a produção do hormônio. Portanto, os banhos de sol precisam acontecer em horários seguros, até às 10 horas da manhã e após às 16 horas.

É interessante deixar que a pele receba os raios de sol de forma direta, sem a proteção de tecidos, para favorecer a absorção. Os banhos podem ter uma duração de 15 a 20 minutos por três vezes ao dia. Mas vale consultar um especialista para definir melhor a sua necessidade.

Como você acompanhou ao longo deste artigo, a vitamina D é um hormônio fundamental para que o nosso organismo continue saudável e em equilíbrio. A manutenção da sua produção pode ser mantida em dia com uma alimentação saudável e equilibrada, bem como com a ajuda de banhos de sol regulares em horários seguros.

Mas caso você já esteja sentindo os primeiros indícios da deficiência de vitamina D no seu organismo, não hesite em procurar um médico. Depois de fazer todos os exames, ele vai recomendar a reposição necessária para que você volte a ficar saudável.

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Conteúdo revisado pelo Conselho Técnico da Unimed Campinas.


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